MP abre investigação para apurar Operação na Vila Cruzeiro-RJ
Ação no Rio de Janeiro deixou 22 mortos e 7 feridos, sendo que 6 deles estão presos
Representantes do Ministério Público Estadual, da Defensoria Pública e de organizações de direitos humanos criticaram a ação ocorrida, nesta terça-feira (24), na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro. O Ministério Público Estadual e o Federal abriram investigações para apurar as mortes na ação policial. Com informações do Jornal Nacional.
“A primeira coisa que há de errado primeiramente é o número elevado de mortes. Por outro lado, a gente quer saber precisamente em que circunstância se deu a participação da polícia rodoviária federal nesta operação”, avalia Eduardo Benones, procurador chefe do controle da atividade policial.
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A secretaria de estado da Polícia Militar reconheceu que não é possível considerar exitosa a operação com mortes, principalmente envolvendo uma pessoa inocente. E que a corregedoria da PM acompanhará as investigações.
A operação já é considerada uma das mais violentas na história da capital fluminense. Operação no Rio de Janeiro deixou 22 mortos e 7 feridos, sendo que 6 deles estão presos. Com informações do Jornal Nacional.
A ouvidoria e o Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública do Rio lembraram que moradores pedem socorro enquanto relatam desespero, angústia e muito medo. Representantes da instituição foram até a Vila Cruzeiro para orientar moradores, organizar as informações recebidas, cobrar o fim da violência e a investigação de todos os casos.
No ano de 2021, 28 pessoas morreram, entre elas, um policial civil, durante uma operação no Jacarezinho, também na zona norte da cidade. Nesta terça-feira (24), o presidente da ONG Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, perguntou o que havia mudado após as 28 mortes no Jacarezinho, no ano passado.
"A operação de hoje está inserida em qual projeto de segurança pública?", questionou Antônio Costa. A ONG Human Rights Watch afirmou que o Rio precisa urgentemente de uma nova política de segurança pública que não seja a bala.
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