Veja a lista de mortos na operação do Bope em Vila Cruzeiro, no Rio de Janeiro
A ação tem como objetivo capturar infratores homiziados no Rio de Janeiro, de onde comandavam ações criminosas em vários Estados da Federação, incluindo o Estado do Pará
Vinte e duas pessoas morreram nesta terça-feira (24), durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope), deflagrada na Vila Cruzeiro, na zona norte do Rio de Janeiro. A polícia confirmou a morte de 12 pessoas com envolvimento com o tráfico de drogas; uma mulher morreu vítima de bala perdida dentro de casa, ela foi identificada como Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos. Outras pessoas deram entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde estão sendo levados os feridos.
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Moradores relataram que ouviram os primeiros disparos às 4h da madrugada. A operação tem como objetivo capturar infratores homiziados no Rio de Janeiro, de onde comandavam ações criminosas em vários Estados da Federação, incluindo o Estado do Pará. Além do Bope, a ação contou com apoio da Polícia Rodoviária Federal (PRF), com informações de inteligência da Polícia Federal e da Polícia Civil do Estado do Pará.
Até às 17h40 desta terça-feira, a polícia confirmou 22 mortes: 12 pessoas teriam envolvimento com o crime; uma era moradora da comunidade e foi atingida por uma bala perdida dentro de casa, e outra vítima não identificada deu entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde foram levados os feridos, já em óbito.
Veja a lista dos mortos com identidade divulgada
- Gabrielle Ferreira da Cunha, 41 anos, vítima de bala perdida dentro de casa, na entrada da Chatuba, ao lado da Vila Cruzeiro. Segundo o porta-voz da PM, Ivan Blaz, o mais provável é que ela tenha sido atingida por um disparo de arma de longo alcance.
- Patrick Andrade da Silva, o PT, nasceu em Duque de Caxias, e completou 22 anos no último dia 4. Segundo a Polícia Civil, ele tinha uma passagem pela delegacia, em 2021, por suspeita de tráfico de drogas e associação ao tráfico.
- Eraldo de Novaes Ribeiro, apontado como chefe de tráfico no Pará, morto em confronto, segundo a PM.
- Geovane Ribeiro dos Anjos (“Pinguim Ou Do Gelo”), 27 anos, teve três passagens pela polícia. Em 2014, foi preso suspeito de tráfico de drogas e associação criminosa. Três anos depois, em 2017, outra prisão por suspeita de tráfico de drogas. Já em 2018, Geovane foi detido por suspeita de "ofender a integridade corporal ou a saúde" de outra pessoa, além de resistência à prisão e tráfico de drogas.
- Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva (“Maiquim”), 29 anos, teve quatro passagens pela polícia. Em uma delas, em 2019, ele foi preso em flagrante por tráfico de drogas e associação criminosa. Maycon acabou condenado em junho de 2021 à pena de 6 anos e três meses de reclusão em regime fechado.
- Marcelo da Costa Vieira, 33 anos, acumulou três passagens pela polícia, sendo a primeira delas em 2008, por suspeita de violência contra mulher. O processo foi arquivado. Morador de Petrópolis, na Região Serrana, Marcelo também foi preso em 2014, por suspeita de tráfico de drogas. Contudo, a Justiça absolveu Marcelo dessas acusações. Já em 2019, Marcelo voltou a ser preso por suspeita de ameaça e injúria real. Ele aguardava pelo julgamento do processo em liberdade.
- Sebastião Teixeira dos Santos, 40 anos, morto em confronto, segundo a PM.
- Carlos Henrique Pacheco da Silva, 23 anos, morto em confronto, segundo a PM.
- Leonardo dos Santos Mendonça, 29 anos, morto em confronto, segundo a PM.
- André Luiz Filho (Sdq), morto em confronto, segundo a PM.
- Roque De Castro Pinto Junior, nascido no Amazonas, morto em confronto, segundo a PM.
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