Ao menos 22 pessoas morreram em operação policial na Vila Cruzeiro; saiba quem são as vítimas
Número de mortos e feridos está sendo passada pelo hospital para onde as vítimas estão sendo levadas.
Ao menos 22 pessoas foram mortas durante a operação conjunta entre o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) que aconteceu na manhã de terça-feira (24). Com informações de G1 e Uol.
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De acordo com a Polícia Militar, 12 mortos eram suspeitos. Um homem, que não foi identificado, já chegou sem vida ao Hospital Getúlio Vargas. Uma moradora morreu vítima de bala perdida, enquanto dois homens considerados suspeitos foram baleados e passam por cirurgia. O número de vítimas está sendo informado pela assessoria do Hospital.
Até às 17h40 desta terça-feira, a polícia confirmou 22 mortes: 12 pessoas teriam envolvimento com o crime; uma era moradora da comunidade e foi atingida por uma bala perdida dentro de casa, e outra vítima não identificada deu entrada no Hospital Estadual Getúlio Vargas, para onde foram levados os feridos, já em óbito.
Saiba quem são os mortos
- Gabrielle Ferreira da Cunha, moradora;
- André Luiz Filho, o SDQ, suspeito;
- Carlos Henrique Pacheco da Silva, suspeito;
- Eraldo de Novaes Ribeiro, suspeito, nascido no Pará;
- Geovane Ribeiro dos Anjos, o Pinguim ou Do Gelo, suspeito;
- Leonardo dos Santos Mendonça, suspeito;
- Marcelo da Costa Vieira, suspeito;
- Maycon Douglas Alves Ferreira da Silva, o Maiquim, suspeito;
- Patrick Andrade da Silva, o PT, suspeito;
- Roque de Castro Pinto Junior, suspeito, nascido no Amazonas;
- Sebastião Teixeira dos Santos, suspeito;
- Um homem, ainda não identificado, suspeito;
Operação começou de madrugada
De acordo com os moradores, os tiros iniciaram por volta das 4h. Eles relataram tiros também no Complexo do Alemão, onde os criminosos tentavam usar uma estrada de terra como rota de fuga.
A Secretaria Municipal de Educação afirma que 13 escolas municipais dos complexos da Penha e do Alemão foram fechadas devido ao confronto.
A PM afirma que os agentes foram atacados a tiros quando iniciaram uma “operação emergencial” na comunidade. O objetivo era prender os chefes do Comando Vermelho que estavam escondidos na Vila Cruzeiro. Segundo a polícia, lideranças da facção em outras favelas do Rio e até de outros estados do Norte e Nordeste também estariam abrigados na Penha.
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