Há três meses, outra operação do BOPE já tinha terminado com oito mortos na Vila Cruzeiro
A operação conduzida pela Polícia Militar em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal visava a prisão de líderes do tráfico de drogas e integrantes de uma quadrilha de roubo de cargas; Nenhum dos alvos da operação foi preso
No dia 11 de fevereiro de 2022, uma operação conduzida pela Polícia Militar do Rio de Janeiro em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), na Vila Cruzeiro, localizada na Zona Norte do Rio, causou oito mortes. O principal alvo da operação, Adriano de Souza Freitas, o Chico Bento, não foi preso. Nenhum outro alvo de mandato foi capturado.
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A operação aconteceu pouco mais de três meses antes da operação policial que ocorreu hoje, terça-feira (24), onde 13 pessoas morreram, também na Vila Cruzeiro. Na operação de fevereiro, um homem foi preso em flagrante por posse de armas, mas não estava entre os procurados.
Uirá Nascimento, comandante do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), explicou que diversas barricadas no terreno impediram a captura de Chico Bento, tido como líder do tráfico na favela do Jacarezinho. Uirá informou ainda que nenhum alvo de mandato foi preso, mas não divulgou quem eram.
A operação na Vila Cruzeiro visava a prisão de líderes do tráfico da favela do Jacarezinho que poderiam estar escondidos na favela, além de integrantes de uma quadrilha conhecida pelo roubo de cargas. O chefe da comunicação da PRF, Marcos Aguiar, considerou a ação exitosa: “Na ação de hoje, recuperamos veículos roubados, sete fuzis, quatro pistolas, cargas roubadas, maconha e cocaína”, disse.
Por conta da operação que teve início às 4h30 da sexta-feira, 5700 alunos não tiveram aula. As unidades de saúde da região não prestaram atendimentos em atividades externas. Os agentes comunitários de saúde não puderam circular pela comunidade.
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