Macacos do Bosque: Polícia Civil assume investigação sobre a morte dos animais em Belém
O caso está com a Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal
Após 12 dias da morte de oito macacos-de-cheiro (Saimiri sciureus) no Bosque Rodrigues Alves, em Belém, a Polícia Civil informou, nesta quarta-feira (15), que assumiu as investigações sobre o caso por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa). O órgão policial informou, inclusive, que perícias foram solicitadas para levantar mais informações sobre a causa das mortes. Inicialmente, as investigações sobre o ocorrido estavam sendo conduzidas apenas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma).
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O achado dos oito macacos mortos ocorreu no dia 3 deste mês de junho, em dois pontos diferentes do Bosque Rodrigues Alves: na travessa Lomas Valentinas, esquina com a avenida Almirante Barroso, e na travessa Perebebuí com a Almirante Barroso, no bairro do Marco.
O Instituto Evandro Chagas descartou a possibilidade de infecção por pelo menos 5 vírus. A causa da morte segue sendo investigada pela Semma.
Vídeo nas redes sociais
Procurada pela reportagem de O Liberal, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma) informou que está ciente de um vídeo que circula nas redes sociais sobre um macaco que estaria doente no entorno do Bosque Rodrigues Alves.
"A Secretaria informa que não há confirmação se o referido vídeo foi gravado na última segunda-feira, 13, ou se são imagens feitas durante o período em que foram registradas as mortes de oito macacos no Parque Zoobotânico. A Semma reforça que tem atuado na investigação dos casos dos macacos mortos no parque e que o Instituto Evandro Chagas está realizando coleta de vetores (insetos que possam transmitir vírus) como parte da investigação. Além disso, o Bosque tem contado com o apoio do Centro Nacional de Primatas, que está atuando na captura dos animais vivos para que sejam retiradas amostras de sangue e coleta de fezes e urina, a fim de realizar exames mais detalhados", diz a nota.
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