Justiça condena a 6 anos de prisão dono de carro usado na morte do advogado Arnaldo Lopes
O réu está preso há dois anos, um mês e três dias. Com isso, restam cumprir três anos, dez meses e 27 dias de pena, em regime aberto
Foi julgado e condenado a seis anos de prisão, nesta terça-feira (6), Jonny Kleber de Almeida, o segundo acusado de participar da morte do advogado Arnaldo Lopes de Paula, assassinado a tiros em 2017, no bairro do Jurunas, na capital paraense. O julgamento ocorreu na sede do Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha. Segundo informações do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJE-PA), ele negou participação no assassinato.
Por volta das 21h45, os jurados votaram e condenaram o réu como coautor do homicídio. Jonny era dono e havia emprestado o carro usado na execução do crime, conforme apontaram as investigações da Polícia Civil. A pena era de nove anos, porém com a redução por menor participação, ficou em seis anos. O réu está preso há dois anos, um mês e três dias. Com isso, restam cumprir três anos, dez meses e 27 dias de pena, em regime aberto.
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Quatro acusados de envolvimento no crime estão presos por homicídio qualificado. Em fevereiro deste ano, a justiça condenou o ex-policial militar Marçal Monteiro de Azevedo a 18 anos de prisão.
Jonny foi ouvido por volta das 14h40. O julgamento começou por volta das 10h, com os depoimentos de um investigador da Polícia Civil e o delegado que conduziu as investigações na época do crime. Este momento foi importante para que os jurados entendessem como se chegou aos denunciados, explicou o TJE-PA.
Advogados de acusação também foram ouvidos e sustentaram em desfavor do réu a coautoria do crime com menor participação. De acordo com informações do tribunal, a acusação alegou ainda que o réu forneceu detalhes sobre o carro da vítima (se era ou não blindado) e também cedeu o carro para a execução e fuga dos executores.
Relembre o caso
O crime ocorreu em 2017, no momento em que a vítima saía da casa de familiares, no bairro do Jurunas, em Belém. Arnaldo foi alvejado a tiros, que acertaram várias partes do corpo dele.
As investigações apontaram que o assassinato foi motivado pela disputa acerca da presidência da Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado do Pará (ASPRA-PM), criada a partir de uma sociedade entre o advogado e um dos acusados, identificado apenas como Rosicley.
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