Acusado de participação na morte de advogado é preso pela Polícia Civil, em Belém
Arnaldo Lopes de Paula foi morto com cinco tiros em 2017, na capital paraense. Um agente público, que não teve o nome divulgado, foi preso durante operação da PC
A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta segunda-feira (3), em Belém, uma operação de prisão e busca e apreensão contra acusados do assassinato do advogado Arnaldo Lopes de Paula, ocorrido em 2017. Um agente público, que não teve a identidade divulgada, foi preso, e documentos, celulares, pen-drives, uma arma de fogo e munições foram apreendidos.
Todas as buscas foram realizadas na capital paraense. As diligências para a força-tarefa começaram às 5h30 desta segunda, com saída da sede da Divisão de Homicídios (DH), no bairro de São Brás. Cerca de 60 policiais participam da ação. O agente preso foi interrogado e, após exames de corpo de delito, ficará à disposição da justiça.
As diligências sobre o fato começaram após o crime, pela própria DH. Uma das linhas de investigação da Polícia Civil é de uma briga entre a vítima e ex-aliados em um escritório de advocacia.
O crime
Arnaldo Lopes foi baleado com cinco tiros de arma de fogo, em dezembro de 2017, quando saía da casa de parentes, no bairro do Jurunas, em Belém. Segundo as investigações, o advogado retornava para o seu automóvel, quando começou a ser perseguido por um carro descaracterizado.
Ele chegou a entrar no seu veículo, mas um dos criminosos segurou a porta e efetuou todos os disparos próximo ao ombro da vítima, que chegou a ser internado em um hospital de Belém, durante três dias, mas não resistiu aos ferimentos. Ele faleceu no dia 21 de dezembro.
À época, Arnaldo Lopes havia acabado de assumir o cargo de interventor na Associação dos Praças da Polícia Militar do Estado do Pará (Aspra-PM).
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