Varíola dos macacos: 17 casos seguem em investigação no Pará
Até o momento, Sespa garante que há apenas um caso confirmado
Subiu para 17 o número de casos suspeitos de monkeypox, a varíola dos macacos, no Pará. Ainda ontem (8), a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) havia confirmado 15 casos suspeitos. Os dois mais recentes são em São Miguel do Guamá (1) e Santarém, que passou de quatro para 5 casos suspeitos.
Nesta terça-feira, 9, a situação de casos suspeitos de monkeypox, no Pará, está da seguinte maneira: Ananindeua (2), Belém (1), Castanhal (1), Paragominas (1), Parauapebas (6), São Miguel do Guamá (1) e Santarém (5).
A Sespa informa que há somente um caso confirmado até agora, que é de Belém, tendo sido notificado por Ananindeua. Trata-se de uma pessoa do sexo masculino, de 27 anos, e tem histórico de viagem recente por São Paulo e Rio de Janeiro.
A Secretaria também explica que a metodologia para análise da doença é feita por meio de RT-PCR: "as amostras são enviadas pelos municípios em kits disponibilizados pelo Lacen-Pa que realiza o diagnóstico diferencial (Herpes, Herpes Zortes e Sífilis). Em seguida elas são enviadas ao laboratório de referência responsável pelo diagnóstico", diz em nota.
Sobre a doença
A varíola dos macacos não é uma doença considerada grave e tem característica autolimitada, ou seja, que evolui naturalmente para a cura. O ciclo da doença é de 21 dias, em média. Os maiores riscos são para pessoas com algum comprometimento imunológico, que têm mais chances de apresentar complicações.
Como se prevenir da varíola dos macacos
Especialistas explicam que a transmissão da doença acontece por meio do contato direto com secreções contaminadas pelo vírus causador da monkeypox. Essas secreções podem ser gotículas de saliva ou o material orgânico das lesões na pele, que são sintomas da doença. O contato direto com a saliva ou com as lesões de pessoas doentes, bem como o contato indireto, por meio de superfícies e objetos contaminados, são meios de transmissão da varíola dos macacos.
Por essa razão, especialistas orientam que as pessoas usem máscara e lavem frequentemente as mãos. Ao apresentar sintomas suspeitos de monkeypox - febre, dor de cabeça, ínguas no pescoço e lesões na pele - a pessoa deve acionar autoridades em saúde e iniciar a quarentena.
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