CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Saúde: Pará tem registrados 74 casos de Febre Oropouche

O vírus é transmitido principalmente pela picada de um mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora

O Liberal
fonte

O Brasil enfrenta um surto de Oropouche, com mais de 7 mil casos confirmados este ano, incluindo três mortes, que são as primeiras no mundo. No Pará, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) informou que “até 31 de julho deste ano, foram registrados 74 casos de Febre Oroupuche no Pará”.

Ainda de acordo com o órgão, para combater a doença a Sespa tem realizado cursos de manejo técnico para diagnóstico diferenciado, reuniões de orientação nos municípios e, ainda, coleta de vetores para investigação.

Nesta sexta-feira (02/8), o Ministério da Saúde (MS) confirmou um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical de febre do Oropouche, que acontece quando o vírus é passado da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto. 

VEJA MAIS

image Com baixa cobertura vacinal, Belém está em risco para doença; saiba qual
Doença é facilmente confundida com outras infecções de vias respiratórias superiores

image Especialista explica como funciona as EDLs, nova ferramenta para combate ao Aedes aegypti
O Ministério da Saúde anunciou esta semana a ampliação da estratégia de combate ao Aedes aegypti, o mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya, por meio da utilização de estações disseminadoras de larvicidas (EDLs)

image Maruim: Cidade brasileira decreta situação de emergência por infestação do inseto
Prefeitura de Luiz Alves, em Santa Catarina, anunciou estado de emergência nesta quinta-feira (27), por descontrole do mosquito

De acordo com a Agência Brasil, uma grávida de 28 anos de idade, que estava na 30ª semana de gestação, veio a óbito no estado de Pernambuco. 

Segundo o ministério, continuam em investigação oito casos de transmissão vertical de Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre.

“Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre Oropouche e casos de malformação ou abortamento”, disse a pasta.

Até o dia 28 de julho foram registrados 7.286 casos de Oropouche, em 21 estados brasileiros: Amazonas, Rondônia, Bahia, Espírito Santo, Acre, Roraima, Santa Catarina, Pernambuco, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Ceará, Piauí, Maranhão, Mato Grosso, Amapá, Paraná, Tocantins, Sergipe, São Paulo e Paraíba. A maioria dos casos foi registrada no Amazonas e em Rondônia. Até o momento, um óbito em Santa Catarina está em investigação.

Os dois primeiros óbitos pela doença no país foram confirmados na semana passada. Os casos são de mulheres do interior do estado da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades, mas que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.

ENTENDA

A febre Oropouche é uma arbovirose, doença causada por vírus transmitidos por mosquitos. Além dos seres humanos, podem ser infectados os animais silvestres como macacos e aves. 

O seu contágio em humanos ocorre principalmente pela picada do mosquito Culicoides paraensis, conhecido como maruim ou mosquito-pólvora.

De acordo com o Ministério da Saúde, os sintomas apresentados são parecidos com os da dengue e da chikungunya, como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular e dor nas articulações. Além disso, é possível apresentar tontura, dor atrás dos olhos, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos também são relatados.

Ainda não existe tratamento específico, porém os sintomas são tratáveis com o uso de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Pará
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

RELACIONADAS EM PARÁ

MAIS LIDAS EM PARÁ