Parques ambientais são exemplos de preservação, sustentabilidade e lazer no Pará
Na busca da mudança da matriz energética e na diversificação do turismo no estado, Governo do Pará investe na manutenção e criação de novas unidades de conservação
O Governo do Pará tem investido de forma significativa na criação e manutenção de parques ambientais desde 2019, buscando não apenas a conservação da biodiversidade amazônica, mas, promovendo a saúde e o bem-estar da população. Ao todo, o Pará possui cinco parques ambientais que contribuem para o lazer, para a educação ambiental e para o turismo sustentável.
O último deles, totalmente reconstruído e entregue à população, foi o Parque Ambiental Yasuhide Watanabe, no município de Santa Izabel do Pará, na Região Metropolitana de Belém. Com instalações que incluem espaço pet, playground, lanchonetes e orquidário, o espaço, reinaugurado há um mês, além de oferecer uma infraestrutura ideal para o lazer ao ar livre, já se destaca como um novo ponto turístico na RMB.
“A entrega deste espaço propicia uma grande oportunidade de geração de renda, além de promover a convivência comunitária”, afirma o empreendedor Milton Guedes, que é frequentador do espaço ambiental.
“Frequento o parque aos finais de semana. É um espaço excelente para atividades físicas e interação social”, destaca o dançarino, Fábio Azevedo, morador de Santa Izabel.
Em setembro deste ano, o Governo do Estado, por meio do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), divulgou a criação do Parque Estadual das Árvores Gigantes da Amazônia, na Floresta Estadual de Paru, em Almeirim, oeste do estado, a 800 quilômetros de Belém.
"Ter um parque tão bonito e acessível é vital para nossa qualidade de vida e consciência ambiental", relata Vanessa Amorim, engenheira florestal.
A nova Unidade de Conservação (UC) surge da necessidade de proteger a maior árvore da América Latina e uma das maiores do mundo, um angelim-vermelho (Dinizia excelsa), de 88,5 metros de altura.
Em Belém, o Parque Estadual do Utinga Camillo Vianna é o principal espaço de conservação ambiental, sustentabilidade e de lazer. Em 2023, o PeUt recebeu 430 mil visitantes. “Este parque é um pedaço da Amazônia dentro de Belém, proporcionando um contato direto com a natureza e uma variedade de atividades físicas”, explica Nilson Pinto, presidente do Ideflor-bio.
A região do Baixo Amazonas guarda um verdadeiro tesouro arqueológico e natural, o Parque Estadual de Monte Alegre, elencado pelo “2022 World Monuments Watch”, um programa internacional que reconhece patrimônios culturais em todo o mundo. Nele são encontradas pinturas rupestres que datam de aproximadamente 12 mil anos e que vêm sendo estudada há décadas, contribuindo para o entendimento da história pré-colombiana na Amazônia.
Já no município de São Geraldo do Araguaia, região de Carajás, o Parque Estadual Serra das Andorinhas é um paraíso para os amantes do Ecoturismo, por suas cachoeiras, cavernas e uma biodiversidade incrível. A Serra das Andorinhas é um local de beleza e história peculiares, onde visitantes podem explorar a natureza e aprender um pouco mais, por exemplo, sobre a Guerrilha do Araguaia.
Com o crescimento do turismo sustentável e a conscientização ambiental, as ações do governo nos parques estaduais do Pará não só protegem a rica biodiversidade amazônica, como oferecem espaços de lazer e educação para a população, fortalecendo a relação da comunidade com o meio ambiente.
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