Pará registra 22 casos de escalpelamento em pouco mais de 2 anos
Marinha do Brasil iniciou nesta segunda-feira (06) novas ações de enfrentamento e prevenção ao acidente nos municípios de Muaná, Abaetetuba e Igarapé-Miri
Em pouco mais de dois anos, de janeiro de 2021 até o final de janeiro de 2023, o Pará registrou 22 casos de escalpelamento, lesão causada por avulsão parcial ou total do couro cabeludo, decorrente, principalmente, de contato acidental dos cabelos longos com motor de eixo rotativo. O balanço é da Marinha do Brasil. Para combater esse tipo de acidente em regiões do Pará, a Marinha inciou nesta segunda-feira novas ações de enfrentamento e prevenção nos municípios de Muaná, Abaetetuba e Igarapé-Miri.
O público-alvo participa de atividades como palestras; instalação gratuita de coberturas de eixo de motor de embarcações; e distribuição de toucas de proteção para os cabelos e panfletos educativos. A atividade será realizada até o dia 16 de fevereiro.
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No Pará, os municípios da ilha do Marajó apresentam maior incidência de acidentes de escalpelamento, sendo 15 casos em 2021, 6 casos em 2022 e 1 caso neste ano de 2023, segundo balanço da Marinha.
As ações são promovidas pela Capitania dos Portos da Amazônia Oriental (CPAOR) com apoio de representantes da Comissão Estadual de Enfrentamento dos Acidentes com Escalpelamento (CEEAE). Para a condução dessas ações, serão empregados a Agência Escola Flutuante Ajuri II, da CPAOR, e o Aviso Auxiliar Breves (AvABreves), do Comando do Grupamento de Patrulha Naval do Norte.
Inicialmente, comunidades dos municípios de Muaná, Abaetetuba e Igarapé-Miri estão participando das ações, que também contaram com a distribuição de coletes salva-vidas. Todas as atividades estão acontecendo em escolas municipais e estaduais localizadas nas zonas urbanas e rurais, em centros comunitários, em portos, em feiras e em locais com maior fluxo de pessoas.
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