‘Pará acha que o Norte é todo sobre ele’, diz amapaense revoltada com sucesso do tecnobrega

Música paraense inspirou novo álbum de Pabllo Vittar, mas sucesso parece não ter agradado a todos; veja reações

O Liberal

A música paraense, especialmente o tecnobrega, foi uma das referências para o novo álbum de Pabllo Vittar, “Batidão Tropical”, lançado no último dia 24 de junho. Tanto é que seis das nove faixas do trabalho da cantora e drag queen, que morou em Santa Izabel na adolescência, são regravações de sucessos de bandas do Pará, como Ravelly, Batidão e Companhia do Calypso.

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O lançamento parece ter caído nas graças do público, já que o álbum estreou no ranking mundial de melhores estreias do Spotify, consolidando-se como a maior estreia de um álbum brasileiro no aplicativo. Além disso, todas as músicas de “Batidão Tropical” entraram no top 50 de músicas mais tocadas da plataforma. O sucesso, porém, parece não ter agradado a todos.

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Pois é! A exaltação às bandas paraenses reacendeu uma “treta” já conhecida da região: Pará versus Amapá. Incomodada com a repercussão do disco na web, uma usuária do Twitter disparou: “Tenho para mim que o paraense acha que o Norte é todo sobre eles”.

Não demorou para que os internautas paraenses invadissem a publicação com comentários debochados: “Gente, mais uma amapaense recalcada nesse mundo?”, “É só valorizar a cultura local. O paraense tem orgulho. O resto tem vergonha” e “Que culpa temos se somos os mais babadeiros e Pabllo já morou aqui” foram algumas reações.

A “guerra” reviveu até um antigo personagem, protagonista na rivalidade entre os estados: Juliana Campos, macapaense que viralizou ao dizer que o Pará se “apropria” da cultura nortista. “E quando eu falo sobre isso, sou a maluca”, escreveu, referindo-se à falada hegemonia cultural do Pará sobre o Norte.

Veja outras reações:

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