Naufrágio na ilha de Cotijuba: investigação agora segue em sigilo, diz Polícia Civil
Questionada sobre a suposta falta de convocação da polícia para que comandante da lancha prestasse depoimento (alegação da defesa), Segup confirma o sigilo do processo
As investigações sobre o naufrágio da embarcação 'Dona Lourdes II', que já vitimou 22 pessoas, contabilizadas desde o dia 8 de setembro, próximo à ilha de Cotijuba, em Belém, agora seguem em sigilo. É o que afirma a Polícia Civil (PC) e a Secretaria de Segurança Pública do Pará (Segup), em nota, nesta segunda-feira, 12.
No último domingo, 11, o advogado de defesa de Marcos de Souza Oliveira, comandante da lancha que naufragou, afirmou, em entrevista ao O Liberal, que seu cliente não havia recebido nenhuma convocação da Polícia Civil para prestar depoimento sobre a tragédia, por isso, Marcos não teria se apresentando até o momento.
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A alegação entra em contradição com o que dizia, no mesmo dia, o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, que afirmou que Marcos Oliveira está sendo procurado pela PC desde o dia do acidente, inclusive, em situação “flagrancial”, conforme assegurou Ualame.
Ao serem questionadas pela redação integrada de O Liberal sobre a suposta falta de convocação alegada pelo advogado Dorivaldo Belém, a Segup respondeu, em nota enviada pela Polícia Civil, que o inquérito que apura o caso passa a correr em sigilo.
Confira a nota na íntegra:
A Polícia Civil do Pará informa que segue investigando o naufrágio ocorrido na última quinta-feira (8). Diligências estão sendo conduzidas, por meio da Delegacia Especializada Fluvial, para ouvir testemunhas e levantar maiores informações sobre o ocorrido. A PC reforça que todas as medidas cabíveis, dentro das suas atribuições, estão sendo adotadas para esclarecer os fatos e responsabilizar criminalmente os responsáveis pelo ocorrido. O inquérito que apura o caso corre sob sigilo e será concluído dentro do prazo legal.
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