Naufrágio na ilha de Cotijuba: Comandante se apresentará quando for convocado, afirma defesa
Na noite deste domingo, a Segup voltou a informar que Marcos de Souza Oliveira está sendo procurado pela polícia
O comandante da lancha “Dona Lourdes II”, Marcos de Souza Oliveira, 34 anos, irá se apresentar à Polícia Civil para prestar esclarecimentos quando for convocado. A afirmação foi feita pelo advogado de defesa dele, o criminalista Dorivaldo Belém, durante entrevista à reportagem de O Liberal neste domingo (11). No acidente, 22 pessoas morreram. Buscas continuam sendo feitas por desaparecidos.
“Estamos em contato com as autoridades. Já comunicamos à justiça de que Marcos quer se apresentar, quer falar sobre as circunstâncias do acidente, o sofrimento dele, da família. Ele não se exime da responsabilidade dele. Vai ter que responder pelos seus atos, prestar esclarecimentos. Se submeterá ao julgamento, à posição e decisão da justiça. Mas a data da apresentação ainda precisa ser definida. O presidente do inquérito policial tem que dizer. Marcos Oliveira não está foragido. O delegado de polícia tem trinta dias para apurar o ocorrido. Então, estamos dentro do prazo”, declarou.
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“Ele está à disposição para prestar os esclarecimentos às autoridades, lembrando que a lei o permite nem comparecer. A lei o permite comparecer e não dizer nada. Ele pode responder toda a investigação sem comparecer ou comparecer e não falar nada. Mas ele quer colaborar, porque ele entende que não teve culpa no acidente”, afirmou.
Ao contrário do que disse o advogado Dorivaldo Belém, na última sexta-feira (9), o secretário de Segurança Pública do Estado, Ualame Machado, afirmou que Marcos Oliveira está sendo procurado pela Polícia Civil do Pará. Ainda segundo o titular da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o condutor da embarcação não é considerado foragido por ainda não existir um mandado de prisão emitido contra ele, no entanto, desde o dia do acidente a procura por Marcos está sendo realizada, inclusive, em situação “flagrancial”, assegurou Ualame. A informação foi confirmada novamente pela secretaria na noite deste domingo, por meio de nota.
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