Naufrágio na Ilha de Cotijuba: buscas por criança desaparecida chegam ao 14º dia
Até o momento, a menina é a única notificada por familiares que continua desaparecida no naufrágio que vitimou 22 pessoas, sendo 13 mulheres, seis homens e três crianças
Equipes de mergulhadores seguem, nesta quarta-feira (21), o 14º dia de buscas pela criança Sophia Loren Andrade dos Santos, de 4 anos, que continua desaparecida após o naufrágio da embarcação que saiu do Marajó para Belém. Até o momento, a menina é a única notificada por familiares que continua desaparecida no naufrágio que vitimou 22 pessoas, sendo 13 mulheres, seis homens e três crianças.
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Confira nota na íntegra:
“A Secretaria de Segurança Pública e Defesa (Segup) informa que pelo 14º dia consecutivo, equipes de mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Pará realizam buscas no interior da embarcação naufragada em frente à Ilha de Cotijuba, em Belém, e no entorno do local do acidente, na Baía do Marajó. Conforme o reclame de pessoas procuradas por familiares, uma criança, Sofia Loren, continua desaparecida.
Até o momento, foram contabilizados 66 sobreviventes, que receberam assistência psicossocial e foram ouvidos no trabalho investigativo. Das 23 pessoas procuradas por familiares e incluídas na lista de desaparecidos, 22 foram encontradas sem vida (13 mulheres, seis homens e três crianças).”
Reflutuação da lancha
A lancha Dona Lourdes II permanece submersa na baía do Marajó. De acordo com a Segup, a responsabilidade pela reflutuação da embarcação seria da proprietária que, em depoimento à polícia, alegou não ter condições de arcar com os custos da operação. Posteriormente, foi consultada a Marinha do Brasil sobre a emersão da embarcação, mas a instituição informou que não fará esse procedimento.
Diante desse impasse, o Estado, por meio da Segup, está realizando os trâmites legais de licenças e licitação para realizar o içamento. Após esse processo, novas averiguações serão feitas na lancha em terra.
Relembre o caso
A lancha Dona Lourdes II partiu de um trapiche irregular de Cachoeira do Arari, no arquipélago do Marajó, com destino a Belém, na manhã de quinta-feira (8). Segundo a Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos (Arcon), não só a empresa dona da lancha já tinha sido notificada devido a irregularidades, como a Marinha já tinha impedido que fossem utilizadas outras duas embarcações (Clicia e Expresso) não autorizadas a realizar o transporte de passageiros.
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