Fiscalização da Artran flagra 180 infrações e retira 7 veículos clandestinos de circulação no Pará

Com foco no combate ao transporte clandestino e na segurança dos passageiros, uma operação de fiscalização realizada pela Agência de Regulação e Controle dos Serviços Públicos de Transporte (Artran) percorreu estradas e pontos estratégicos de 18 municípios do Pará. O balanço, divulgado nesta segunda-feira (28/4), mostra que a ação resultou em 1.325 abordagens, 180 autos de infração e sete veículos retirados de circulação por irregularidades. A operação ocorreu entre os dias 16 e 21 de abril.

Dos sete autos de apreensão registrados, seis foram aplicados a veículos clandestinos e um a um veículo autorizado que descumpriu normas da Agência. O gerente de fiscalização rodoviária, José Cruz, destaca que as apreensões foram em caráter preventivo e reforçam o compromisso com a segurança dos passageiros.

"As apreensões servem como um alerta a quem atua no transporte clandestino. Estamos mostrando que quem insistir em operar de forma irregular poderá ter o veículo removido", afirma.

A fiscalização no modal rodoviário da Artran foi realizada em Belém e no Distrito de Mosqueiro, mas, passou também pelos municípios de São Geraldo do Araguaia, São Domingos do Araguaia, Vigia, Santo Antônio do Tauá, São Miguel do Guamá, Santa Maria do Pará, Castanhal, Santa Izabel do Pará, Moju, Tailândia, Acará, Barcarena, São Francisco do Pará, Igarapé-Açu, Bragança, Capanema e Santa Bárbara.

De acordo com o diretor de fiscalização da Artran, Gilberto Barbosa, a operação reforçou a segurança no transporte intermunicipal e coibiu a clandestinidade, com apoio de parceiros como PRE, PRF, Detran e Polícia Científica, responsável pela inspeção dos veículos. "Conseguimos também oferecer viagens extras para reduzir a procura por transportes irregulares e resolvemos casos de superlotação", pontua 

"Com a proximidade do feriado do Dia do Trabalhador, a demanda pelo transporte intermunicipal aumenta. Por isso, vamos reforçar as abordagens nos trechos estratégicos, tanto para garantir a adesão dos operadores às normas quanto para coibir o transporte clandestino, que coloca a segurança dos passageiros em risco", conclui Barbosa.