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Cultivo de palma de óleo recupera 200 mil hectares de área degradada na Amazônia

Prática ainda gera empregos e renda a partir de planta que dá origem a óleo vegetal mais consumido do mundo

O Liberal
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Na Amazônia, cerca de 200 mil hectares de área desmatada foram recuperados a partir do plantio de palma de óleo, planta que dá origem ao óleo vegetal mais consumido no mundo e uma das culturas que melhor consegue recuperar o solo alvo de degradação. A prática é uma das estratégias para complementar a meta brasileira de zerar o desmatamento até 2030, revertendo o cenário de áreas que já foram desmatadas.
No país, a legislação para o plantio de palma de óleo proíbe a derrubada de floresta nativa para o seu plantio. Por meio do Decreto 7.172 do Governo Federal, de maio de 2010, foi estabelecido que o cultivo da palma só pode ser realizado na Amazônia em áreas que foram degradadas até 2007.

A partir de trabalho robusto conduzido pela Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) foram identificados mais de 31 milhões de hectares aptos ao cultivo da planta na região. Hoje, cerca de 200 mil hectares foram recuperados na região com o cultivo da palma, sendo 75 mil deles cultivados pelo Grupo BBF (Brasil BioFuels) no Pará e em Roraima.

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“Coibir o desmatamento ilegal é fundamental, assim como a recuperação daquilo que já foi degradado. O cultivo da palma de óleo é uma excelente opção para essas áreas chamadas de antropizadas, porque além de recuperar o solo da floresta, permitir a preservação de animais silvestres e capturar carbono, ainda gera renda e emprego nessas regiões, um fator fundamental para garantir que a floresta permaneça em pé. O cultivo sustentável da palma de óleo é sinônimo de bioeconomia”, afirma Milton Steagall, CEO do Grupo BBF.

A partir do óleo de palma, segundo Steagall, é possível falar de bioeconomia dentro dos setores elétrico, químico e de biocombustíveis, além do agronegócio. “Nosso país tem potencial de ser líder global na produção de óleo de palma. O desenvolvimento sustentável da região amazônica é urgente. É preciso viabilizar formas de manter a floresta em pé, mas também oferecer emprego, renda e riqueza para a população”, diz.

“O cultivo da palma não pode ser mecanizado, por isso, esta é uma planta com importante caráter social, já que permite a geração de muitos empregos em áreas remotas. Só no Grupo BBF são gerados cerca de 5 mil empregos diretos e outros 15 mil indiretos. Destaco ainda a importância do óleo de palma para produção de biocombustíveis, geração de energia renovável e também para os biocombustíveis de segunda geração, como o SAF (Combustível Sustentável de Aviação) e o Diesel Verde. É uma cultura fantástica, que recupera a floresta Amazônica e pode impulsionar a transição energética no país”, afirma o CEO.

O cultivo sustentável da palma realizado pela empresa ainda captura cerca de 800 mil toneladas de carbono anualmente, sendo 729 mil toneladas no Pará e 71 mil toneladas em Roraima. “Protegemos mais de 60 mil hectares de Áreas de Reserva Legal (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APP), que estocam anualmente cerca de 26,6 milhões de toneladas de carbono no Pará e 3,1 milhões toneladas de carbono em Roraima”, afirma Steagall.

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