Soldados israelenses disfarçados de médicos matam três homens em hospital; vídeo
Operação foi realizada em hospital na Cisjordânia. Israel afirma que os mortos eram terroristas ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica
Soldados israelenses disfarçados de médicos ou civis palestinos - até mesmo mulher e pessoa com deficiência - entraram em um hospital na Cisjordânia e mataram três homens que seriam ligados ao Hamas e à Jihad Islâmica, segundo as Forças de Defesa de Israel (FDI). O grupo terrorista Hamas afirma que os mortos eram combatentes das Brigadas Jenin, um grupo guarda-chuva de facções palestinas armadas na cidade ocupada de Jenin, na Cisjordânia.
Imagens que seriam de câmeras de segurança do hospital, segundo autoridades palestinas, mostram o momento da ação. Na gravação, doze pessoas aparecem entrando no local vestidas como mulheres com lenços muçulmanos na cabeça ou funcionários da área de saúde, com uniformes médicos ou jalecos branco.
VEJA MAIS
A operação especial foi realizada nesta terça-feira (30) no hospital Ibn Sina. Segundo a agência de notícias estatal palestina WAFA, que citou fontes de dentro da unidade de saúde, as forças disfarçadas “infiltraram-se individualmente no hospital, dirigiram-se ao terceiro andar e assassinaram os jovens”.
Em comunicado, FDI afirma que o alvo era Mohammed Jalamneh, combatente do Hamas que “estava recentemente envolvido na promoção de atividades terroristas significativas e estava escondido no Hospital Ibn Sina em Jenin”. Outros dois homens, os irmãos Mohammed Al-Ghawazi e Basel Al-Ghawazi, também descritos com agentes "terroristas" pelas forças de defesa israelenses, foram mortos na ação. Não houve relatos de outras vítimas.
Segundo Israel, os terroristas usavam a unidade de saúde como esconderijo e para preparar operações. As forças armadas afirmam que foram encontrados túneis subterrâneos nas proximidades do hospital. No local, também foram localizados veículos e armas usados no ataque de 7 de outubro, ainda segundo Israel.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA