Israel afirma que 190 funcionários da ONU atuaram nos grupos terroristas Hamas e Jihad Islâmica
Dossiê de inteligência israelense fez com que vários países suspendessem fundos para uma agência de ajuda palestina da ONU em Gaza
Cerca de 190 funcionários da Agência das Nações Unidas para os Refugiados Palestinos (UNRWA), incluindo professores, teriam atuado como militantes do grupo terrorista Hamas ou da Jihad Islâmica, segundo um dossiê de inteligência israelense de seis páginas. A agência de notícias Reuters teve acesso ao documento, que levou mais de dez países a suspenderem os seus financiamentos à Agência, incluindo os principais doadores, os Estados Unidos e a Alemanha.
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Segundo o dossiê, alguns funcionários chegaram a participar dos sequestros e assassinatos ocorridos durante o ataque de 7 de outubro, no território israelense, que desencadeou a guerra em Gaza. Nomes e fotos de 11 desses funcionários foram apresentados no documento, entre eles um conselheiro escolar acusado por Israel de prestar assistência não especificada ao seu filho no sequestro de uma mulher durante a invasão do Hamas.
Outro funcionário foi apontado como um dos terroristas que participaram do ataque violento na aldeia fronteiriça israelense de Be’eri, onde um décimo dos residentes foram mortos.
Após as acusações serem levantadas por Israel, a UNRWA informou ter demitido alguns funcionários e que está investigando as alegações.
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