Forças israelenses procuram palestino suspeito de matar soldado
O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, prometeu "levar à justiça os responsáveis por este crime hediondo"
As forças israelenses procuram, neste domingo (9), um palestino suspeito de matar uma soldado israelense no dia anterior em um ataque armado em Jerusalém Oriental em meio a um aumento da violência nos últimos meses. As informações são da agência francesa Agence France-Press (AFP).
A soldado Noa Lazar, de 18 anos, que servia na Polícia Militar, morreu com ferimentos de bala infligidos no ataque ocorrido no sábado à noite no posto de controle de Shuafat, um campo de refugiados palestinos em Jerusalém Oriental, ocupado e anexado por Israel.
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O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, prometeu "levar à justiça os responsáveis por este crime hediondo", que ocorre durante o período de feriado judaico. "O terrorismo não vai vencer, somos fortes apesar desta noite difícil", acrescentou.
O funeral da jovem está marcado para segunda-feira à noite, após o início do feriado judaico do Sucot. Outro homem israelense de 30 anos foi baleado e gravemente ferido na cabeça no ataque e foi levado para o Hospital Hadassah em Jerusalém.
Dois policiais de fronteira ficaram levemente feridos por "estilhaços", segundo a polícia. De acordo com a polícia israelense, o autor do ataque é um palestino de 22 anos que vive em Jerusalém Oriental.
Ele foi levado de carro por um cúmplice ao posto de controle e abriu fogo contra os policiais de serviço antes de fugir para o acampamento.
Neste domingo, após uma noite de tensão em Jerusalém, a polícia israelense prendeu três jovens palestinos suspeitos de "estarem envolvidos no ataque" e bloqueou o acesso ao campo, onde continuava a caça ao suspeito.
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