Jornalista da Al-Jazeera morre em ataque israelense; veja
A repórter cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados palestinos de Jenin, na Cisjordânia
A jornalista Shireen Abu Aqleh, do canal de televisão Al Jazeera, morreu ao ser atingida por tiros nesta quarta-feira (11). A repórter cobria uma operação do exército israelense no campo de refugiados palestinos de Jenin, na Cisjordânia.
O canal com sede no Catar afirmou que a repórter, de 61 anos, foi assassinada "deliberadamente e a sangue frio" pelas forças de Israel. O primeiro-ministro israelense, Naftali Bennett, no entanto, afirmou que "provavelmente" a correspondente foi morta por tiros palestinos.
Abu Aqleh, uma palestina cristã que tinha cidadania americana possuía destaque no serviço da emissora em língua árabe.
Outro jornalista da Al Jazeera, o produtor Ali Al Samudi, ficou ferido no mesmo incidente. Um fotógrafo da AFP no local afirmou que Abu Aqleh usava o colete de imprensa quando foi atingida. Ele disse que as forças israelenses atiravam na área e que viu o corpo da repórter da Al Jazeera no chão.
O exército israelense confirmou que uma operação estava em curso durante a manhã no campo de refugiados de Jenin, um reduto de grupos armados palestinos no norte da Cisjordânia ocupada, mas negou ter atirado contra jornalistas.
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