Crise no Equador: 178 agentes penitenciários são feitos reféns em presídios do país
Equador entra no quarto dia de violento ataque de facções do tráfico de drogas
Relatório divulgado nesta quinta-feira (11) pelo governo equatoriano aponta que 178 agentes penitenciários ainda são mantidos reféns por membros de cartéis de drogas e de grupos criminosos nos presídios do país. Desde domingo (7), o Equador enfrenta uma onda de violência, desencadeada após a fuga de Adolfo Macías, que levou o presidente Daniel Noboa a decretar estado de exceção no país, criando um toque de recolher, restringindo os direitos de reunião, de privacidade de domicílio e de residência, e autorizando o emprego das Forças Armadas nas ruas para apoiar o trabalho da polícia. Conhecido como Fito, Macías é líder da facção criminosa Los Choneros, uma das mais temidas em território equatorial.
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Os últimos quatro dias foram marcados por um violento ataque de facções do tráfico de drogas e dezenas de agentes foram feitos reféns pelos criminosos. Boletim divulgado pelo órgão que administra os presídios (SNAI) indica que 158 guias penitenciários e 20 funcionários administrativos estão detidos dentro dos centros penitenciários, enquanto os reclusos disparam contra as forças armadas localizadas do lado de fora.
Em resposta a uma série de eventos violentos, Noboa declarou o país em "conflito armado interno", na última terça-feira (9) e ordenou às Forças Armadas neutralizar grupos do crime organizado.
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