Crise no Equador: Presidente declara 'conflito armado interno' após ataque a canal de TV
Daniel Noboa assinou o decreto executivo após sequestros de policiais, ataques à imprensa e rebeliões em presídios
Homens armados com fuzis e granadas invadiram nesta terça-feira (9), ao vivo, um canal de televisão em Guayaquil, no Equador. Em resposta a uma série de eventos violentos, o presidente Daniel Noboa declarou o país em "conflito armado interno" e ordenou às Forças Armadas neutralizar grupos do crime organizado.
O presidente, de 36 anos, assinou um decreto executivo estabelecendo o estado de "conflito armado interno" após sequestros de policiais, ataques à imprensa e rebeliões em presídios. Ele instruiu as Forças Armadas a executar operações militares para neutralizar cerca de 20 grupos do crime organizado, identificados como "organizações terroristas e atores não estatais beligerantes".
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A ação ocorreu durante a invasão armada à emissora TC Televisión, em Guayaquil, onde jornalistas transmitiam um telejornal ao vivo. Encapuzados, os agressores protagonizaram uma situação dramática no estúdio, apontando armas e detonando explosivos. A polícia interveio após quase 30 minutos, prendendo 13 pessoas relacionadas à ocupação do canal.
Esse episódio segue uma série de eventos violentos no país, incluindo a entrega de explosivos a jornalistas em março do ano passado. A declaração de "conflito armado interno" reflete a gravidade da situação e as medidas drásticas tomadas pelo governo para lidar com a crescente violência relacionada a quadrilhas narco-criminosas.
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