Após campanha marcada por violência, eleição no Equador terá 2º turno

Candidatos Luisa González e Daniel Noboa Azin continuam na disputa

O Liberal
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Após um campanha marcada por episódios de violência, inclusive com o assassinato de um dos candidatos, Fernando Villavicencio, no dia 9 de agosto, o Equador realizou, neste domingo (20), o primeiro turno das eleições presidenciais, com segurança reforçada em todo o país. As urnas foram fechadas e começaram a ser apuradas às 17h (19h, horário de Brasília).

Com 92,79% dos votos apurados, os candidatos Luisa González e Daniel Noboa Azin lideravam disputa - com 33,29% e 23,67% dos votos, respectivamente - e disputarão o segundo turno, marcado para 15 de outubro. 

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Quem são os candidatos

  • Luisa González é advogada e tem 45 anos. Ela se autodenomina mãe solteira, defensora dos direitos dos animais e esportista. Em entrevista à agência de notícias Reuters, afirmou que usaria US$ 2,5 bilhões (R$ 12,4 bilhões) das reservas internacionais para sustentar a economia em dificuldades e investir em infraestrutura pública se eleita. Prometeu também restaurar os programas sociais implementados por Rafael Correa e nega que perdoaria o ex-presidente, condenado por corrupção e em exílio na Bélgica.
  • Daniel Noboa Azin tem 36 anos, é ex-deputado, empresário e filho de um dos maiores empresários do país e ex-candidato presidencial Álvaro Noboa. Na Assembleia, presidiu a Comissão de Desenvolvimento Econômico, onde tramitou diversos projetos de lei nas áreas econômica, tributária e de investimentos. Durante a campanha, suas propostas envolviam a criação de empregos, incentivos fiscais para novos negócios e sentenças de prisão para sonegadores graves de impostos

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Violência

As eleições presidenciais do Equador foram marcadas pelo assassinato de Fernando Villavicencio, um dos candidatos à presidência, e por outros episódios de violência. O candidato Christian Zurita, que concorreu no lugar Villavicencio, compareceu à seção eleitoral com forte esquema de segurança, usando um capacete e colete de proteção. Com 92,79% das urnas apuradas, ele parecia em terceiro lugar, com 16,51% dos votos.

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Demais restrições determinadas pelo Decreto nº 841 permanecem em vigor após assassinato de Fernando Villavicencio

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A informação foi divulgada através das redes sociais de Guilhermo Lasso

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