Preço dos combustíveis em janeiro: confira a variação da gasolina, óleo diesel e etanol em Belém
Dos combustíveis analisados, a gasolina e o óleo diesel aumentaram. Em fevereiro, os preços devem continuar altos devido ao reajuste do ICMS.
O preço da gasolina sempre foi uma questão para os brasileiros, e em Belém isso não é diferente. No início de janeiro de 2025, o litro da gasolina comum estava custando, em média, R$ 6,19, já no final do mês, houve um acréscimo para R$ 6,21. Outro combustível que também encareceu foi o óleo diesel, que começou o mês custando R$6,03 e finalizou em R$ 6,10. No entanto, o etanol hidratado teve uma leve redução, passando de R$ 4,70 para R$ 4,69. Os dados são referentes aos preços praticados em Belém e fazem parte de um balanço feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Grande parte dos belenenses seguem insatisfeitos com o valor dos combustíveis e isso deve continuar devido ao novo reajuste do ICMS, que entrou em vigor no dia 1 de fevereiro. A nova medida foi aprovada pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) em outubro do ano passado. Com ela, o ICMS estadual será elevado em R$ 0,10 por litro de gasolina e R$ 0,06 sobre o diesel. Não havendo mudanças previstas na tributação do etanol.
Alguns consumidores ficaram em alerta sobre como isso pode afetar os preços praticados nos postos de gasolina, quanto a isso, o jurídico do Sindicombustíveis Pará, Pietro Gasparetto, afirma que o impacto da medida é relativo apenas ao imposto e que não há como estimar o valor que será cobrado ao consumidor final, pois ele varia devido a diversos fatores. “Esse impacto é relativo apenas ao imposto. É impossível estimar o impacto real no preço da bomba porque o preço final depende de inúmeros fatores, entre eles, o repasse do imposto pelas distribuidoras, preços dos combustíveis nas refinarias (que está ligado ao preço do dólar), ao barril de petróleo, que tem frequente alteração, também o preço do etanol, frete, entre outras coisas”, afirma Gasparetto.
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Diante deste cenário, não há como prever o quanto esses combustíveis irão pesar no bolso da população. Entretanto, consumidores afirmam que continuarão utilizando estratégias para tentar economizar, especialmente na hora de comprar o litro da gasolina.
O motorista de aplicativo, João Silva, afirma que costuma ir em mais de um posto antes de abastecer. “Sou motorista de aplicativo e moro em uma avenida cercada de postos. Pra tentar economizar, costumo ir de posto em posto para conferir em qual deles o preço é menor. Também utilizo o etanol, ao invés da gasolina, para tentar gastar menos”, conta.
Nilton Lima, universitário de 22 anos, tem uma motocicleta e relata que também utiliza estratégias para gastar menos e ter um combustível mais potente. “Eu venho utilizando a estratégia de ir em postos que estejam mais em conta e também utilizo o cashback quando disponível. Costumo anotar quantos quilômetros rodo e se a qualidade do combustível é boa, assim mantenho uma base de postos que sei que são bons de preço e qualidade”.
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