Preço do pescado registra alta neste início de ano em Belém; aponta Dieese
O reajuste inflacionário dos últimos 12 meses foi de 6%
O pescado comercializado nas feiras e mercados de Belém está mais caro neste início de ano. Foi o que apontou a primeira pesquisa realizada neste mês de janeiro pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese-pa).
Segundo o levantamento, em janeiro de 2023, as elevações mais expressivas na comercialização do pescado foram na Sarda com alta de 16,65%, seguida do Pacu 15,64%, Tamuatá 15,16%, Tainha 13,85%, Mapará 12,60%, Pirapema 12,30%, Bagre 12,04%, Camurim 11,17%, Serra 10,93%, Curimatã 9,93%, Pescada Amarela 9,40%, Filhote 8,52%, Dourada 8,25%, Xaréu 8,12%, Pratiqueira 7,96%, Surubim 7,40%, Peixe Pedra 5,91%, Aracu 5,72%, Gurijuba com alta de 5,45%, Pescada Gó 4,58% e a Arraia com alta de 3,28%.
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Já análise inflacionária anual, no período de janeiro de 2022 a janeiro de 2023, apontou que em vários casos as espécies de pescado sofreram com reajustes bem superiores à inflação, estimada em torno de 6% para o mesmo período, segundo o Dieese-Pa.
Os maiores aumentos de preços de janeiro de 2022 a janeiro de 2023 foram verificados pela Secon e Dieese/PA nos seguintes tipos de pescado: Pacut com alta acumulada de 45,51% seguido do Mapará 45,02%, Serra 41,33%, Camurim 36,58%, Sarda 29,62%, Surubim com alta de 25,07%, Tamuatá com alta de 24,40%, Bagre 23,94%, Tainha 21,79%, Uritinga 20,48%, Xaréu 20,29%, Pescada Amarela 20,18%, Acari 18,24%, Dourada 16,75%, Gurijuba 16,63%, Tucunaré 15,11%, Peixe Pedra 14,35%, Filhote 10,37% e a Arraia com alta de 10,06%.
(Luciana Carvalho, estagiária da Redação sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política).
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