Preço do ovo continua alto em Belém; aumento passa dos 11%

No balanço de preços dos últimos 12 meses, o ovo ainda continua caro com um reajuste acumulado superior a inflação

Luciana Carvalho
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Em meio ao cenário atual, com a redução do poder de compra e mais aperto no orçamento, o ovo passou a substituir a carne bovina nos pratos dos consumidores. Isso porque a inflação em alta impulsionou o aumento no preço da carne, restringindo a acesso à proteína. No entanto, uma pesquisa do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) que o produto também o produto continua caro e com reajustes bem acima da inflação calculada para os últimos 12 meses.

De acordo com levantamento do Dieese, nos últimos 12 meses, a trajetória dos preços dos ovos de galinha comercializados em dúzia nos supermercados de Belém, das marcas Gaasa e Cami Top, foi a seguinte: Em Fev/2021, a dúzia de ovos, da Marca Cami Top, foi comercializada em média a R$ 8,37. Encerrou o ano passado (Dez/2021) sendo comercializado, em média, a R$ 10,22. Em janeiro e fevereiro de 2022 manteve a mesma média de preço de R$ 10,22. Mesmo com os preços estáveis neste início de ano, o preço do produto ainda continua caro. Nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado alcançou mais de 22%, percentual bem superior a inflação estimada em torno de 11% para o mesmo período.

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Ainda segundo o Dieese, a dúzia dos ovos da marca Gaasa, comercializada na Capital Paraense apresentou a seguinte trajetória de preços nos últimos 12 meses: Em Fev/2021, a dúzia deste produto foi comercializada, em média, a R$ 7,482. Encerrou o ano passado (Dez/2021) sendo vendida, em média, a R$ 8,74. Já no início deste ano (Jan/2022) estava sendo comercializado, a R$ 10,22 e no mês passado (Fev/2022) manteve a mesma média de preço. No balanço de preços dos últimos 12 meses, o ovo ainda continua caro com um reajuste acumulado superior a inflação, alçando de quase 12%.

(Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, Coordenadora do Núcleo de Política.)

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