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Exportação de carne no Pará cresce 53,2% de janeiro a outubro de 2024

Aumento é em relação ao mesmo período de 2023. No Pará, mais de 104 mil famílias estão envolvidas com a pecuária bovina

Viviane Tamyres, para O Liberal
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De janeiro a outubro deste ano, a exportação de carne no Pará cresceu 53,2% em relação ao mesmo período no ano passado, alcançando US$ 593 milhões, segundo estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. Em julho deste ano, o mercado teve um salto expressivo em relação a julho do ano passado, alcançando 46,9% de variação. 

No Pará, mais de 104 mil famílias estão envolvidas com a pecuária bovina, sendo uma das principais áreas para a fomentação da economia no estado, segundo o presidente da Uniec (União Nacional da Indústria e Empresas da Carne), Francisco Victer. “O estado do Pará tem na pecuária uma das atividades mais importantes, sobretudo com impacto econômico no interior do estado. Se fizermos um levantamento, em praticamente mais da metade dos municípios, fora o setor público, a pecuária é a atividade que mais provoca um impacto socioeconômico na questão da geração de renda”, afirma.  

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No Brasil, a exportação de carne alcançou um novo recorde mensal em outubro chegando a  319.386 toneladas, segundo a Associação Brasileira de Frigoríficos (ABRAFRIGO). As exportações totais foram de 1.997.051 toneladas, no período de janeiro a outubro de 2023, a 2.668.879 toneladas no mesmo período deste ano, concedendo uma receita de US$ 10,774 bilhões. “O aumento das exportações estão diretamente relacionados com aquilo que o produtor tem feito de melhorias no seu processo de produção, mas também com aquilo que a indústria tem procurado cumprir daquilo que é um regulamento do Ministério da Agricultura no que tange à questão sanitária e na questão da higiene. As indústrias estão cada vez mais modernas e os protocolos sanitários e de qualidade são cada vez mais rigorosos”, explica o presidente da Uniec.

A China e os Estados Unidos seguem tendo o maior percentual de importação. A primeira foi responsável por 40,8% das vendas de carne bovina, totalizando 1,089 milhão de toneladas até outubro. Já o país norte-americano adquiriu 16,6% com um total de 441,9 mil toneladas no mesmo período. Emirados Árabes também teve um crescimento expressivo de 126,1% na compra de carne, chegando a 125,6 mil toneladas no mesmo período.

“Alguns fatores nos permitem prever que em 2025 haverá um aumento das exportações, estima-se algo em torno de 2,5% saltando da casa de 3 milhões para 3.7 milhões de toneladas. Isso deve ocorrer, fundamentalmente, em virtude de reduções da produção, sobretudo do rebanho norte-americano e também uma maior dinâmica nos mercados compradores, como o mercado chinês em recuperação e do oriente médio”, conta o presidente da Uniec.

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