Pará terá 195 novos profissionais do Mais Médicos

Do total de vagas oferecidas, 95% foram ocupadas por profissionais com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil

O Liberal
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O 38º ciclo do programa Mais Médicos para o Brasil abriu 3.177 vagas e recebeu um total de 33.014 inscrições, com maioria de médicos formados no país. Do total de vagas oferecidas, 95% foram ocupadas por profissionais com registro no Conselho Regional de Medicina (CRM) do Brasil, enquanto os 5% restantes foram preenchidos por brasileiros formados no exterior. Na região Norte, serão alocados 381 médicos, dos quais 195 irão atuar no estado do Pará.

O programa registrou 3.079 inscrições de candidatos cotistas, representando 9,3% do total de inscritos. Dentro desse grupo, 382 candidatos (12,4%) se inscreveram para as vagas reservadas a pessoas com deficiência, enquanto 2.741 (88%) optaram pelas cotas étnico-raciais.

A distribuição por sexo mostrou que 56,9% das inscrições foram de mulheres (18.782), 43% de homens (14.196) e 0,1% (36) não especificaram o sexo.

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Quanto ao perfil dos inscritos, o mais predominante foi o perfil 1, que inclui médicos com CRM no Brasil, totalizando 15.699 inscrições (47,5%). O perfil 2, que abrange brasileiros formados no exterior, registrou 13.467 inscrições (40,8%), e o perfil 3, destinado a estrangeiros formados no exterior, contou com 3.848 inscrições (11,7%).

Quase 100% das vagas foram preenchidas

Das 3.177 vagas oferecidas, 99,9% foram preenchidas, restando apenas uma vaga em São Jerônimo (RS) não ocupada. Dentre os profissionais alocados, 95% (3.005) pertencem ao perfil 1, e 5% (171) ao perfil 2. Esse resultado mostra uma mudança significativa em relação ao 28º ciclo, quando o perfil 1 representava 84,7% das alocações, e o perfil 2, 15,3%.

Em termos de autodeclaração de raça e cor, 53,9% dos selecionados se identificaram como brancos, 42,2% como negros (32,9% pardos e 9,3% pretos), 3,4% como amarelos e 0,5% como indígenas. Além disso, 425 profissionais (13,3%) utilizaram o sistema de cotas étnico-raciais, sendo 416 negros, 6 indígenas e 3 quilombolas. Entre os alocados, 129 (4%) são pessoas com deficiência (PcD).

Pela primeira vez, o programa também coletou dados sobre orientação sexual. A maioria dos médicos se identifica como heterossexual (85,3%), enquanto 5% se declaram homossexuais, 1,7% bissexuais, 0,2% indicam outra orientação, 0,1% se identificam como assexuais, e 7,7% preferiram não informar.

Ideia é atuar em áreas mais vulneráveis

O governo federal relançou o Mais Médicos em 2023 com o objetivo de garantir atendimento médico, especialmente em áreas carentes, ao mesmo tempo, em que oferece oportunidades de qualificação e especialização em saúde da família e comunidade, com incentivos para atuação em regiões mais vulneráveis.

Desde o ano passado, os profissionais do programa têm a possibilidade de cursar especialização e mestrado por meio da Estratégia Nacional de Formação de Especialistas para a Saúde, que integra programas de formação, provimento e educação pelo trabalho no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desde o início do governo Lula, o número de profissionais do Mais Médicos em atividade aumentou 93,83%, passando de 12.843 em dezembro de 2022 para 24.894 em junho de 2024, um acréscimo de 12.051 médicos e médicas atuando em todo o Brasil.

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