Julgamento sobre a correção do FGTS é retomado pelo STF nesta quinta; vídeo

Discussão sobre a correção monetária do Fundo de Garantia já tem dois votos a favor

Hannah Franco

Nesta quinta-feira (27), o Supremo Tribunal Federal (STF) dá continuidade ao julgamento que discute a correção monetária do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com a utilização da Taxa Referencial (TR). A decisão pode beneficiar os brasileiros na atualização dos valores.

Dois votos favoráveis já foram contabilizados na primeira sessão, que ocorreu na semana passada. Os ministros Luís Roberto Barroso e André Mendonça votaram para considerar o uso da TR na hora da correção. Agora faltam os votos de oito ministros.

VEJA MAIS

image Correção do FGTS, em julgamento no STF, divide opiniões no Pará
Representantes de classe veem vitória, mas criticam que a correção não seja feita com pagamento de retroativo, por exemplo

image André Mendonça segue Barroso contra FGTS abaixo da poupança, mas sem retroagir
Barroso acolheu parcialmente o pedido do Solidariedade, mas ministro afirma que não há inconstitucionalidade no uso da TR

image Trabalhadores poderão se beneficiar de decisão do STF acerca da correção dos valores do FGTS
Julgamento está marcado para quinta-feira, 20, e a tendência é de que seja corrigida a defasagem dos depósitos ao longo dos últimos anos

Proposta

O pedido foi apresentado pelo Solidariedade em 2014, para que a mudança fosse retroativa. Segundo o partido, as regras prejudicam o trabalhador. 

A Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5.090 solicita que haja a correção dos valores do FGTS pela inflação. A Taxa Referencial é utilizada desde os anos 90.  

Atualmente, o FGTS é de 3% ao ano, somando com a TR, com o rendimento próximo de zero. Ou seja, o valor fica abaixo da inflação, trazendo prejuízos financeiros aos trabalhadores. Por isso, a ação pede que IPCA ou INPC sejam adotados como referências.

image (Vinícius Schmidt / Metrópoles)

O que muda se a correção do FGTS for aprovada

Caso a proposta seja aprovada pelo STF, qualquer beneficiário do FGTS poderá exigir a revisão do dinheiro depositado na Justiça. Segundo os advogados do Solidariedade, um estudo mostra as perdas somadas pela Taxa Referencial, no período de 1999 a 2013, chegam a 88% para cada conta. 

Porém, especialistas aconselham fazer os cálculos antes de solicitar a revisão, contando com gastos de advogados, por exemplo. 

(*Estagiária Hannah Franco, sob supervisão de Tainá Cavalcante, editora web de OLiberal.com)

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA