Depois da farinha de Bragança e maniçoba, pato no tucupi pode virar patrimônio cultural do Pará

Projeto de lei com o reconhecimento ao alimento típico da culinária paraense está na pauta desta terça-feira, da Assembleia Legislativa

O Liberal
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Outra comida típica da culinária paraense pode ser declarado patrimônio cultural do Estado. Está na pauta de votação desta terça-feira (17), da Assembleia Legislativa do Estado do Pará, o Projeto de Lei que concede esse título ao Pato no Tucupi. A matéria foi apresentada pelo deputado Wanderlan Quaresma (MDB), o mesmo que apresentou o projeto tornando a Maniçoba patrimônio cultural. Caso seja aprovada, ela precisa da sanção do governador Helder Barbalho.

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Na justificativa da matéria, o parlamentar argumenta que o tradicional Pato no Tucupi é mais uma iguaria da inigualável culinária paraense:

“Estrela da ceia de nossa principal celebração, o Círio e Nazaré, esse prato de ingredientes tão regionais encanta pela suas cores, aromas e sabores únicos”.

O parlamentar segue afirmando que, ao longo dos anos, o prato de origem indígena foi ganhando influências europeias, tendo incorporado, aos poucos, técnicas do assado à moda portuguesa, já que os índios consumiam tradicionalmente o pato apenas cozido no tucupi, com farinha e pimenta. “Fato é que essa mistura de técnicas, sabores e culturas deu origem à um prato singular com forte identificação regional, cujo processo histórico-cultural revela saberes gastronômicos que precisam ser preservados, celebrados e degustados sem moderação”, completou.

Na semana passada, a Alepa aprovou o projeto que torna a Maniçoba Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A matéria ainda aguarda sanção governamental.

No dia 29 de abril desde ano, o governador sancionou a Lei declarando a Farinha de Bragança patrimônio cultural. O título foi proposto pelo deputado estadual Alex Santiago (PP), também em maio de 2021, e aprovado pela Assembleia Legislativa no dia 5 de abril deste ano.

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