Crédito do Trabalhador: bancos iniciam troca de dívidas com juros menores

Mudança pode ser feita diretamente pelos canais digitais das instituições financeiras por até 120 dias

Iury Costa
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Entrou em vigor nesta sexta-feira (25) a nova fase do programa Crédito do Trabalhador. Agora, trabalhadores com empréstimos consignados ou Crédito Direto ao Consumidor (CDC) podem migrar suas dívidas para o programa, desde que a nova operação ofereça juros mais baixos. A troca está disponível nos canais digitais das 70 instituições financeiras habilitadas, como sites e aplicativos dos próprios bancos.

Segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), a migração deve ocorrer diretamente com a instituição financeira onde o empréstimo foi contratado. A Carteira de Trabalho Digital ainda não integra essa funcionalidade. A redução dos juros é obrigatória durante o período de 120 dias, até 21 de julho, conforme previsto em Medida Provisória.

A troca é realizada por meio da contratação de um novo empréstimo consignado via Crédito do Trabalhador, que quita a dívida anterior. Caso haja margem consignável, o trabalhador pode contratar novo crédito. Também será possível transferir o empréstimo para outro banco com melhores condições, por meio da portabilidade, prevista para começar no início de maio.

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De acordo com o ministro Luiz Marinho, a medida visa reduzir o endividamento e aliviar o orçamento do trabalhador. A Dataprev será responsável por gerir os processos realizados pelas instituições financeiras, inclusive aqueles feitos digitalmente. O MTE monitorará taxas de juros e o perfil dos tomadores.

A iniciativa se aplica a empréstimos consignados e CDCs, mas o trabalhador também poderá contratar crédito para quitar dívidas de cartão de crédito ou cheque especial, desde que esteja em situação regular. Em caso de negativação, será necessário renegociar a dívida antes da contratação.

Até as 17h da última quinta-feira (24), o programa já havia liberado R$ 8,2 bilhões em crédito consignado privado, com mais de 1,5 milhão de contratos assinados. O valor médio por contrato é de R$ 5.491,66, com pagamento em cerca de 16 parcelas.

 

*(Iury Costa, estagiário de jornalismo sob supervisão de Emilly Melo, repórter do Núcleo de Política e Economia) 

 

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