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‘Bolepix’: Banco Central autoriza pagamento de boletos via Pix a partir desta segunda-feira (3)

Principal novidade é a indicação de QR Code no boleto para o cliente fazer o pagamento via Pix, sem precisar ler o código de barras.

Jéssica Nascimento
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A partir desta segunda-feira (3/02), entra em vigor a nova resolução do Banco Central (BC) que moderniza as regras para o pagamento de boletos, trazendo a possibilidade de quitação via Pix. A principal novidade, chamada de "Bolepix", permitirá que boletos emitidos tragam um QR Code para facilitar o pagamento, eliminando a necessidade de digitar ou escanear o código de barras.

De acordo com o BC, essa inovação visa unir a praticidade e a ampla aceitação do Pix à experiência tradicional do pagamento de boletos, tornando o processo mais ágil e conveniente. Essa medida faz parte de um conjunto de melhorias no sistema de pagamentos instantâneos, que inclui também o Pix por aproximação e o Pix automático.

Como funciona o Bolepix?

O Pix, lançado em 2020, revolucionou o sistema de pagamentos no Brasil ao permitir transações em tempo real e de forma contínua. Com a nova regulamentação, será possível pagar boletos diretamente pelo Pix ao escanear um QR Code específico impresso no documento.

Algumas instituições financeiras já ofereciam essa funcionalidade de forma experimental, e agora, com a regulamentação oficial, haverá uma definição clara das responsabilidades entre todos os envolvidos na cadeia de pagamento.

Boleto dinâmico: mais segurança para transações entre empresas

Além do Bolepix, outra inovação que entra em vigor nesta segunda-feira é o boleto dinâmico, uma nova modalidade voltada especialmente para operações de cobrança e negociação de títulos de dívida entre empresas. Segundo o Banco Central, essa ferramenta trará maior segurança e eficiência a essas transações.

“O pagamento do boleto via Pix e a criação do boleto dinâmico têm como objetivo modernizar esse instrumento de pagamento, trazendo mais conveniência e segurança tanto para o pagador quanto para o recebedor dos recursos”, explicou Ricardo Vieira Barroso, chefe de divisão do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro (Denor) do BC.

Essa modalidade será especialmente útil para pagamentos de dívidas empresariais, garantindo que os valores pagos sejam automaticamente direcionados ao credor correto. Isso é essencial em casos de negociações envolvendo títulos financeiros, como as duplicatas escriturais, pois assegura que os pagamentos sejam feitos diretamente ao legítimo detentor dos direitos sobre o título.

O boleto dinâmico permitirá que o devedor utilize um mesmo boleto – seja físico ou digital – para quitar sua obrigação financeira, sem que haja necessidade de troca de instrumento de pagamento por parte do credor ou financiador do título.

Para garantir essa segurança, os boletos dinâmicos estarão vinculados digitalmente aos títulos negociados em sistemas devidamente autorizados pelo BC. Dessa forma, a nova modalidade representa um avanço importante para a modernização do sistema financeiro, especialmente beneficiando pequenas e médias empresas que utilizam esses mecanismos para financiamento e negociação de suas dívidas.

Com essas mudanças, o Banco Central reforça o compromisso de aprimorar a segurança e a eficiência dos meios de pagamento no Brasil, facilitando tanto as operações do dia a dia dos consumidores quanto o ambiente de negócios para empresas de diferentes portes.

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Economia
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