BNDES e BID firmam parceria para fortalecer a bioeconomia da Amazônia com aporte de US$ 1 milhão
Acordo prioriza a gestão sustentável dos recursos naturais e a recuperação de áreas florestais públicas
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) assinaram, na sexta-feira, dia 24, uma Carta Convênio para estruturar projetos que promovam parcerias entre estados e o setor privado. O objetivo principal é fortalecer a bioeconomia da Amazônia, com foco no manejo sustentável e na recuperação de florestas públicas estaduais.
A cerimônia de assinatura ocorreu na sede do BNDES, em Brasília (DF), e contou com a presença de Nelson Barbosa, diretor de Planejamento e Relações Institucionais do BNDES, e Annette Killmer, chefe da Representação do BID no Brasil. O acordo prevê um aporte de US$ 1 milhão por parte do BID para impulsionar a iniciativa.
As duas instituições já possuem um histórico de atuação conjunta na viabilização de projetos ambientais na região amazônica. Até o momento, o BID destinou US$ 3 milhões (cerca de R$ 18 milhões) para iniciativas relacionadas à sustentabilidade, enquanto o BNDES alocou R$ 30 milhões para reduzir riscos financeiros enfrentados pelos estados.
De acordo com Nelson Barbosa, a colaboração com o BID é estratégica para fomentar a bioeconomia na Amazônia, "priorizando o manejo sustentável e a recuperação de florestas públicas estaduais. Estamos direcionando recursos financeiros significativos, com o BID oferecendo US$ 3 milhões (aprox. R$ 18 milhões) e o BNDES destinando R$ 30 milhões para mitigar riscos financeiros aos estados".
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Além do apoio financeiro, as equipes técnicas do BNDES e do BID disponibilizarão seu conhecimento acumulado em projetos realizados em diferentes setores e esferas governamentais. Essa expertise garantirá a qualidade e eficiência na execução das ações previstas. A parceria ainda se conecta a outros investimentos em iniciativas federais coordenadas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pelo Serviço Florestal Brasileiro (SFB), ampliando o impacto das políticas públicas voltadas à preservação e ao desenvolvimento sustentável da Amazônia.
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