Marília Mendonça: nova informação aponta possível causa do acidente aéreo que vitimou a cantora

Depois de um ano da morte da cantora Marília Mendonça, lembrado neste sábado (05), a Polícia Civil atualizou novas informações sobre a possível causa do acidente aéreo. Segundo a instituição, o piloto não seguiu padrão de pouso e 'se afastou muito' do local recomendado. As informações são do G1. 

As informações foram obtidas por meio de depoimento. "O piloto não fez a manobra que se esperava, ele saiu da zona de proteção do aeródromo para fazer esse pouso. Então, é um fator que pode ter contribuído para que o acidente ocorresse", afirmou o delegado regional de Caratinga, Ivan Lopes Sales, responsável pela investigação.

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Mas afinal, o que vem a ser a zona de proteção aérea? 

A zona de proteção aérea trata-se do perímetro no entorno do aeródromos.  A pesar de não ser um padrão e nem obrigatório, seguir essa zona pode dar mais seguranças em áreas com relevo, que precisam de altitude ou tenham riscos imobiliários a serem observados. 

No caso do voo que vitimou a artista, pela aeronave não estar nessa área de proteção, os possíveis obstáculos não são informados, haja visto que o Notam (área para Aviso para Aeronavegantes) consegue divulgar alterações ou restrições temporárias como condições de voos e perigos na pista. 

"Não há uma obrigatoriedade de pousar nessa forma padrão, mas, quando ele sai dessa zona de proteção do aeródromo, é por conta e risco dele. Ele se afastou muito, veio muito baixo e se chocou na rede de transmissão", disse o delegado.

Ainda segundo o G1, a Polícia Civil se baseou nos depoimentos de dois pilotos: um iria pousar em Caratinga no mesmo dia e ouviu o piloto da aeronave de Marília Mendonça antes do acidente. O outro piloto estava no aeródromo. 

"São depoimentos muito importantes para a polícia, desses dois pilotos, porque a gente sabe que até um minuto e meio antes não havia qualquer tipo de problema com a aeronave, não reportou nenhum tipo de problema, e que o piloto acabou saindo do padrão de pouso em Caratinga", disse o delegado.

Há uma segunda hipótese do piloto ter tentado um pouso "mais suave"."Uma hipótese que a gente pode trazer é de que ele teria se afastado para fazer uma rampa menos inclinada, o que daria um conforto maior para os passageiros", explicou.

A Polícia segue com as investigações finais, porém exames descartaram mal súbito do piloto ou estivesse viagem sob efeito de medicamentos ou drogas.