Filho acusa bispos da Igreja Universal de pedirem doação de toda a herança de Marcelo Rezende

O filho do apresentador Marcelo Rezende, que morreu em 2017, aos 65 anos, disse durante a participação no programa “A La Tarde”, no canal argentino América TV, que o pai foi internado contra a própria vontade e que bispos da Igreja Universal tentaram roubar a herança deixada pelo apresentador. Diego Esteves é jornalista e atualmente reside na Argentina. 

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Um vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que Daniel Esteves fala sobre a questão, durante a participação no programa. Confira: 

“O meu velho estava morrendo. Ele foi internado, mas não queria se internar. Ele acreditava em terapias alternativas, e estava em seu direito de morrer como quisesse. Mas o levaram para o hospital. É um hospital que fica em São Paulo, um dos melhores do mundo, se chama Moriah. Foi construído pelo mesmo dono da Igreja Universal do Reino de Deus”, disse o jornalista.

Funcionária teria pedido para que Daniel tirasse o pai do hospital

Ainda durante a denúncia, Daniel contou que uma das funcionárias mais antigas do seu pai pediu para que ele fosse retirado do hospital em questão, após “dois bispos da igreja, autoridades máximas de lá” questionarem se o ex-apresentador iria “doar tudo ou não”. A funcionária contou que os bispos chegaram a pressionar Rezende, que estava “moribundo”, pela doação.

Segundo o jornalista, o pai nunca conseguiu dizer sim porque morreu no dia seguinte. Ele morreu três dias depois de ser internado, por conta de uma pneumonia. Rezende tinha câncer no pâncreas e no fígado. A Igreja Universal se defendeu das acusações em nota.

Nota da Igreja Universal a respeito das acusações feitas pelo filho de Marcelo Rezende:

“A afirmação é absurda, leviana e mentirosa — e já foi seguida de um pedido oficial de desculpas da emissora argentina à Igreja Universal do Reino de Deus.

A Universal jamais pediu qualquer doação, ou teve participação na internação do jornalista Marcelo Rezende no Hospital Moriah.

Serão tomadas todas as medidas cabíveis contra o autor destas declarações criminosas, bem como contra os caluniadores que se aproveitarem da mentira para atacar a Igreja, seu corpo eclesiástico e seus 7 milhões de fiéis e simpatizantes”.

*(Estagiário Gabriel Mansur, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)