Pastor que beijou filha na boca já havia dito ter feito o mesmo com filho

Após polêmica envolvendo a filha, internautas resgataram uma gravação de 11 anos atrás com o pastor dizendo ter beijado o filho de 8 anos

O Liberal
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Após o pastor Lucinho Barreto afirmar, durante um congresso para homens, que beijava a boca da filha, ainda criança, para "elevar autoestima dela", os internautas resgataram outra pregação de Lucinho, de 11 anos atrás, em que ele afirma que fazia o mesmo com o filho, que na época tinha 8 anos. O motivo para beijar o filho, no entanto, era outro, segundo o pastor.

“Você é gay? Você vai ser gay sabe com quem? Comigo. Nós dois somos homens, vou beijar a sua boca. Que nós dois vamos ficar aqui dentro dessa casa, que não te largo por nada nessa vida, que vou cuidar de você, porque não te pus nesse mundo pra você ser cobaia do capeta”, disparou o pastor. 

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Ao continuar a fala, o pastor afirmou beijar o filho. "Eu e meu filhinho Davi, de 8 anos, a gente beija na boca até hoje. Esse menino vai querer beijar na boca de quem se ele já beijou? Alguém chegar pra ele e falar assim ‘dá um beijo aqui, veio’; [ele responde] ‘ih, veio, já tô beijando um homem aí'”.

Nos comentários da publicação, alguns internautas brincaram com a situação, já outros defenderam o pastor. 

“E os crentes preocupados com a Madonna 😂😂😂😂😂”, debochou um. “Gente, deixa a vida dele em paz. Procura notícias atuais. Se não tem, fica quieto”, reclamou um outro seguidor.

História envolvendo Lucinho Barreto

O pastor Lúcio Barreto Júnior, de 52 anos, é um dos líderes religiosos da Igreja Batista da Lagoinha e está sendo investigado pela Polícia Civil de Minas Gerais, após viralizar nas redes sociais um vídeo em que ele afirma que já beijou a própria filha.

A declaração aconteceu durante um culto para homens com o tema "paternidade" no dia 15 de abril passado. Ele estava acompanhado do filho Davi Barreto, que também é pastor. Segundo o pastor, Davi também já recebeu beijos dele.

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O vídeo foi compartilhado por uma página na internet nesta terça-feira (30) e a fala repercutiu na internet.

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No vídeo que viralizou, o pastor chama a filha de "mulherão" e diz "ai se eu te pego". "Eu peguei minha filha um dia, dei beijo nela, falei que amava ela. Ela passava e eu dizia: Nossa, que mulherão. Ai se eu te pego. Um dia ela distraiu e eu dei um beijo na boca dela. E eu falei assim: Quando eu encontrar seu namorado, eu vou falar: você é o segundo, eu já beijei", disse o pastor nas filmagens.

Pastor se defendeu 

Após a repercussão, Lúcio publicou um vídeo nas redes sociais justificando suas declarações, na última sexta-feira (3/5). “Um beijo inocente, puro” e um “comentário brincalhão”.

Ele afirmou que deu um beijo "inocente e puro" e tinha como objetivo levantar a autoestima da filha. "Não foi nada além disso, odeio tudo que tem a ver com pedofilia e abuso infantil", afirmou. 

No fim, ele explicou: “A única coisa que eu quis dizer é que nós, pais, temos que amar, cuidar, beijar e abraçar nossos filhos, e dizer o quanto eles são maravilhosos. O resultado deu certo: minha filha se tornou uma mulher maravilhosa, me deu um netinho lindo”, elogiou.

Filha sai em defesa do pastor

A filha do pastor, Emilly Barreto, se manifestou após o pai aparecer em um vídeo, durante um culto, dizendo que a havia beijado. Ela negou qualquer tipo de abuso e afirmou que o líder religioso sempre foi para ela “um bom exemplo de uma figura paterna maravilhosa”.

Emily diz que a situação toda é um “absurdo”, que “tiraram a fala totalmente do contexto” e que ela não estava sendo coagida a nada. Defende o pai diversas vezes e afirma que “tinha espaço, tinha liberdade com ele”.

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