Paraense ajuda amiga a dar à luz na porta de casa e busca no Google como cuidar de bebê
Dienny Fontelles e o esposo estavam na casa de Giselle, em Curitiba, quando Agostinho veio ao mundo. A paraense registrou o ocorrido no Twitter
A paraense Dienny Fontelles, de 29 anos, passou por uma situação inusitada e inesquecível, na segunda-feira (29), ao ajudar a amiga, que se chama Giselle, a dar à luz o pequeno Agostinho na porta do apartamento da nova mamãe, em Curitiba (PR).
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O bebê nasceu de parto normal enquanto o pai da criança ligava para pedir atendimento médico. Nas redes sociais, Dienny, que registrou tudo, viralizou ao compartilhar com os seguidores o ocorrido e ainda brincar: “quando eu falei pra minha amiga que o filho dela só ia nascer quando eu chegasse na cidade dela, não era bem isso que eu tinha em mente”.
Em entrevista ao portal O Liberal, a paraense contou que era para ser uma manhã normal em que ela faria faxina na casa da amiga. Por volta das 10h, Giselle - que já é mãe de uma outra garotinha - começou a sentir contrações e, em seguida, começou arrumar a mala do bebê para ir para a maternidade, pois acreditava que Agostinha poderia vir nascer somente pela tarde.
Confira os tweets:
As dores de Giselle ficaram mais intensas e, quando ela e o esposo estavam se arrumando para sair de casa e pegar o carro, o que o casal menos esperava ocorreu: a bolsa estourou.
“A única reação que ela teve foi se colocar na posição de quatro apoios e gritar: “Vai nascer!”. Eu e meu esposo estávamos na cozinha com a filha dela. Quando o marido dela viu a cabeça do filho saindo, ele colocou a mão para que o neném não pudesse cair no chão. Eu corri, coloquei a menininha dela no berço, peguei um lençol e coloquei debaixo do neném”, relembrou a dona de casa, acrescentando que a mãe pegou a criança no colo e o amamentou.
Enquanto o pai de Agostinho solicitava o atendimento do SAMU, o casal de amigos - formado por Dienny e o esposo - pesquisava no Google e no Youtube maneiras de cuidar do recém-nascido e da mãe após o parto. “Não conseguimos ler muita coisa e separar as informações. O que a gente conseguiu ver é que não devíamos cortar o cordão umbilical. Tomamos muito cuidado para não agir impulsivamente e causar danos aos dois”, afirmou Dienny.
Segundo a paraense, no final deu tudo certo e a equipe médica conseguiu realizar os atendimentos necessários à mãe e o filho e encaminharam os dois para o hospital. Para Dianny, foi uma grande surpresa do destino vivenciar toda essa situação.
“Eu sempre brincava com ela [Giselle] que ele só ia poder nascer quando a gente chegasse em Curitiba. E, que se bobeasse, ia ser na sala e todo iria auxiliar no parto. Mas, eu nunca imaginava que isso de fato fosse acontecer. Nunca passou pela minha cabeça. Foi um momento muito especial. Eu lembro com muita emoção, porque não é todo dia que a gente vê um neném nascer. A sensação inicial foi de desespero, é claro, mas ao mesmo tempo todo mundo foi tomado por uma forte emoção de alegria”, finalizou.
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