Mulher mata a mãe, convence a filha a ser morta e tenta suicídio após os crimes
A mulher tomou remédios para tentar se matar, mas sem sucesso, e decidiu inalar gás. A mulher foi encontrada inconsciente, debruçada sobre uma trempe aberta
Uma mulher de 34 anos foi encontrada inconsciente em sua residência, em Belo Horizonte (MG), após uma tentativa de suicídio por inalação de gás. Ao lado dela, estavam os corpos de sua mãe, de 67 anos, e de sua filha, de apenas 10 anos, que foram assassinadas. A mulher assumiu a autoria do crime e contou detalhes do ocorrido à Polícia Militar.
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Segundo o relato da suspeita, enquanto “brincava com a mãe”, passou o braço em volta do pescoço dela, sentindo uma sensação ruim e impulsionando-a a apertar ainda mais. A idosa pediu ajuda ao cachorro da família, mas a mulher continuou o golpe até que sua mãe desfaleceu. A criança perguntou o que estava acontecendo e a mulher a orientou a tomar café, pois ela estava resolvendo um problema com a avó. Em seguida, deitou a mãe no chão do quarto e contou à filha que a avó tinha passado mal e morrido.
A suspeita conversou com a filha sobre o destino das duas, já que a idosa era quem cuidava da casa e financeiramente. A criança sugeriu chamar a polícia, mas a mulher não aceitou, desistindo de matá-la naquele momento. Na terça-feira (14), a suspeita tentou cortar os pulsos da filha, mas desistiu da ideia por ela sentir dor. Por fim, a matou com um mata-leão enquanto a rendia amarrando seus braços com uma calça.
A mulher tomou remédios para tentar se matar, mas sem sucesso, e decidiu inalar gás. Para evitar que o cheiro de decomposição dos corpos causasse suspeitas, a mulher incendiou pó de café e rejuntou a porta de entrada do apartamento.
Os vizinhos acionaram a polícia e o Corpo de Bombeiros após o forte cheiro de gás no local. A mulher foi encontrada inconsciente, debruçada sobre uma trempe aberta. O cachorro da família foi encontrado trancado no banheiro e ficou aos cuidados de um vizinho. Nenhum parente acompanhou o caso.
As causas e circunstâncias das mortes estão sendo investigadas pela Delegacia Especializada de Homicídios. A suspeita de provocar a explosão do botijão de gás está internada em um hospital da capital. Os corpos foram encaminhados para o Instituto Médico-Legal (IML) para autópsia.
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