Justiça manda soltar suspeito de ordenar assassinatos de Bruno e Dom Phillips
O colambiano Rubens Villar Coelho, suspeito de assassinar o jornalista e o indigenista, teve o pedido de liberdade provisória aceito no dia 6 de outubro
A Justiça Federal do Amazonas autorizou a liberdade provisória, na última quinta-feira (6), ao colombiano Rubens Villar Coelho, conhecido como Colômbia, suspeito de ter ordenado os assassinatos do indigenista Bruno Araújo e do jornalista Dom Philips, em junho deste ano.
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Colômbia é investigado pela Polícia Federal (PF) por “supostamente” comandar a rede de pesca ilegal existente na região do Vale do Javari, na tríplice fronteira entre Brasil, Colômbia e Peru. Ele foi preso por uso de documento falso em julho e, desde então, encontra-se sob custódia após negar participação no crime.
Mas os agentes trabalham com a hipótese de que Rubens Villar teria mandando Bruno ser assassinado após o indigenista e o Dom Phillips terem fotografado barcos utilizados na atividade de pesca ilegal na região.
Relembre o caso
Bruno e Dom desapareceram em 5 de junho, após serem vistos em um barco. Uma das últimas coisas que sabiam sobre eles foi que os dois pararam na comunidade de São Rafael, às 6h da manhã, onde tinham uma reunião marcada com o líder pescador Manoel Vitor Sabino da Costa, conhecido como Churrasco.
Dali, o jornalista e o indigenista seguiram seu caminho pelo Rio Itaquaí. A dupla deveria ter chegado à Atalaia do Norte duas horas depois, mas desapareceu e ninguém mais teve notícias dele.
Bruno foi baleado nas costas. Dom, por sua vez, foi morto para evitar que os assassinos fossem denunciados às autoridades. Os envolvidos no crime então esquartejaram, queimaram e enterraram os corpos para impedir que fossem encontrados. Os restos mortais dos dois só foram encontrados no dia 15 de junho.
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