Jair Bolsonaro não apoia descriminalização do aborto: ‘Lutarei para proteger a vida’

O presidente reagiu contra a decisão da Corte Colombiana de que gestantes não podem ser criminalizada por interromper a gravidez até 6º mês

Rayanne Bulhões
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) se posicionou contra, por meio das redes sociais, à notícia de que a Colômbia descriminalizou o aborto até a 24ª semana de gestação, o que equivale a seis meses da gravidez. O discurso conservador já faz parte dos temas de campanha do atual gestor do Brasil, que afirmou que vai ‘proteger a vida’ de crianças brasileiras.

Pelo twitter, Bolsonaro postou. “Que Deus olhe pelas vidas inocentes das crianças colombianas, agora sujeitas a serem ceifadas com anuência do Estado no ventre de suas mães até o 6° mês de gestação, sem a menor chance de defesa. No que depender de mim, lutarei até o fim para proteger a vida de nossas crianças!”

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Jair sempre se posicionou contra o aborto. Em 2018, durante as eleições presidenciais, Bolsonaro chegou a dizer que, se um dia o Congresso aprovasse uma lei que flexibilizasse o aborto, ele vetaria a proposta, na posição de presidente.

O presidente é próximo da bancada evangélica e pode buscar apoio desse eleitorado para a reeleição neste ano.

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Entenda a história

Na segunda-feira (21), a Corte Constitucional colombiana afirmou que nenhuma gestante colombiana poderá ser julgada por um aborto realizado até a 24ª semana de gravidez. A medida foi votada e recebeu cinco votos a favor e quatro contra. Dessa forma, o aborto sai da lista de delitos do Código Penal colombiano.

A decisão torna a Colômbia, em termos de população, o principal país da América do Sul, a descriminalizar o procedimento e a terceira grande nação da América Latina a fazê-lo em pouco mais de um ano. Na América Latina, o aborto ainda é permitido e legalizado no México, Argentina, Cuba, no Uruguai e na Guiana.

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