Família desocupa apartamento de anestesista às pressas a pedido do proprietário após estupro
O proprietário do imóvel estava em choque com o caso que culminou na prisão do anestesista por estupro de uma mulher grávida
O proprietário do apartamento onde morava o médico anestesista, preso por estuprar uma paciente sedada durante o parto, Giovanni Quintella, ficou em choque com o caso e pediu para que a família do anestesista esvaziasse o local às pressas, desde a última segunda-feira (11).
Segundo informações, todos os dias a família vai até o imóvel, sempre com semblante sério e sem falar com ninguém, para retirar os pertences de Giovanni, que morava sozinho em um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro. As informações são do Metrópoles.
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Uma pessoa conhecida do médico informou ao Jornal Extra que ele era reservado, não conversava com ninguém e que frequentava uma academia próximo de onde morava. “Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém”, disse a pessoa que preferiu não se identificar.
Os vizinhos sentem certa dificuldade de falar sobre o médico. Giovanni não costumava receber amigos em seu apartamento, nunca deu abertura para que vizinhos se aproximassem, mas estava sempre acompanhado de mulheres. Alguns, inclusive, tentaram encontrar justificativa para a motivação do caso, mas não encontraram.
“Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender”, conta.
A família de Giovanni também mora na Barra da Tijuca, o pai e a irmã também são médicos e todos estão em choque. Com 41 anos de carreira, o pai do anestesista é dono de uma clínica de ginecologia em Vila Isabel, zona norte do Rio. Nesta quarta-feira (13), o consultório estava fechado.
A imprensa tentou contato com a família e com a defesa de Giovanni, mas até a conclusão da reportagem, não obteve retorno.
(Carolina Mota, estagiária sob supervisão da coordenadora de política, Keila Ferreira)
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