Família de Faustão defende na Câmara projeto que prevê doação automática de órgãos
Se alteração na lei passar, que, não registrar que se recusa a doar órgãos depois de morto, será um doador
Luciana Cardoso, mulher do apresentador Fausto Silva, o Faustão, e o filho, João Silva, foram à Câmara dos Deputados nesta terça-feira (12) para defender um projeto de lei que torna a doação de órgãos presumida no Brasil.
A proposta, de autoria do deputado federal Marangoni (União Brasil-SP).
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Na legislação atual, mesmo que as pessoas a manifestem sua vontade de doar órgãos e tecidos após a morte, é a família que tem a última palavra, não sendo possível garantir a vontade do doador.
Veja os casos em que não haveria doação presumida
Se a proposta 1774/2023 que altera a Lei 9.434/1997 for aprovada, caso a pessoa deixe de registrar o desejo de não doar órgãos e tecidos (em um documento público de identidade), a doação será presumida, ou seja, automática. “Todo mundo já seria doador, a não ser que manifestem o contrário”, diz Marangoni. Também não haverá doação presumida em realação a pessoas sem documentos, menores de 16 anos e pessoas com deficiência mental, a decisão cabendo aos familiares.
“Viemos aqui pedir, de uma maneira política, a análise do projeto da doação presumida. Acho que os deputados e senadores vão ter a oportunidade de fazer história no país. Ninguém merece ficar na fila”, afirmou Luciana.
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