Brasil tem 173 mortes por covid nas últimas 24h; 4 Estados não divulgam dados
Os boletins das últimas 24 horas ainda estão sob efeito do ataque hacker às plataformas online do Ministério da Saúde
O Brasil registrou 173 novas mortes pela covid-19 nesta quinta-feira, 16. A média semanal de vítimas, que elimina distorções entre dias úteis e fim de semana, ficou em 145, abaixo de 200 pelo 13º dia consecutivo. Os boletins das últimas 24 horas ainda estão sob efeito do ataque hacker às plataformas online do Ministério da Saúde, que afetou a extração de dados em pelo menos quatro Estados.
O número de novas infecções notificadas foi de 3.805, enquanto a média móvel de testes positivos na última semana é de 3.944. No total, o Brasil tem 617.521 mortos e 22.203.136 casos da doença. Os dados diários são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, g1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h.
São Paulo registrou apenas 77 mortes e 168 casos da pandemia referentes a esta quinta-feira, mas a Secretaria da Saúde frisou que ainda há instabilidade nos sistemas do governo federal. Os Estados que não tiveram novas notificações de novas infecções e óbitos são: Acre, Amapá, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Sergipe e Tocantins. Os dados podem estar incompletos ou parciais, também devido à instabilidade nas plataformas do Ministério da Saúde.
O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação que passaram a trabalhar, desde 8 de junho do ano passado, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 Estados e no Distrito Federal. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais continuarem a ser divulgados.
Desde a última sexta-feira, o Ministério da Saúde apresenta instabilidade nos sistemas de registros e notificações da covid, graças a um ataque hacker que invadiu as plataformas online da pasta. Segundo o ministro Marcelo Queiroga, a previsão é de que a situação seja normalizada nesta semana.
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