Após matar a irmã, PM arranca as próprias unhas e se bate com algemas
Laudo médico apontou que o comportamento é sugestivo para "psicose ou estado pós-traumático"
No último sábado (2), a Policial Militar Rhaillayne Oliveira de Mello foi presa em flagrante pelo próprio marido, que também é militar, após matar a irmã, Rhayna Mello, a tiros. De acordo com relatos, a PM (à direita na foto) estava embriagada e, durante uma discussão, atirou na irmã. Com informações do jornal O Globo.
Segundo laudo do Instituto Médico Legal (IML), após o crime, Rhaillayne “bateu com as algemas na própria testa” diversas vezes e também arrancou “as unhas dos dedos mínimos da mão”.
VEJA MAIS
O laudo do exame de corpo de delito feito na policial aponta ainda que ela apresentou comportamento "sugerindo psicose ou estado pós-traumático".
Entenda o caso
As duas irmãs teriam discutido em um posto de gasolina em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Foi neste local que Rhayna Mello, de 23 anos, foi morta a tiros pela própria irmã. O projétil atingiu o tórax de Rhayna e ocasionou uma hemorragia interna e lesões no pulmão.
Rhaillayne Oliveira usou uma arma da corporação e teve a prisão convertida em preventiva pela Justiça do RJ.
O que é psicose?
A psicose pode ocorrer em decorrência de uma doença psiquiátrica como a esquizofrenia. Em outros casos, pode ser causada por uma condição de saúde, medicamentos ou uso de drogas. Os possíveis sintomas incluem delírios, alucinações, fala incoerente e agitação. A pessoa afetada geralmente não percebe que seu comportamento está alterado.
O tratamento pode incluir medicamentos e psicoterapia.
O que é estado pós-traumático?
O estado pós-traumático é um distúrbio caracterizado pela dificuldade em se recuperar depois de vivenciar ou testemunhar um acontecimento assustador. A condição pode durar meses ou anos, com gatilhos que podem trazer de volta memórias do trauma acompanhadas por intensas reações emocionais e físicas.
(Estagiária Karoline Caldeira, sob supervisão do editor executivo de OLiberal.com, Carlos Fellip)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA