Padre Pighin lembra ensinamento de Jesus acerca da caminhada da humanidade para ter fé em Deus

A partir da passagem bíblica do temor dos discípulos diante da tempestade, o padre Claudio Pighin exorta os fiéis a buscarem a fé no amor de Deus para com a humanidade

Eduardo Rocha
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Na Homilia deste final de semana, o padre Claudio Pignhin, diretor da Escola de Comunicação Papa Francisco, destaca a caminhada dos fiéis para ter fé, a partir da mensagem de amor trazida por Jesus Cristo na passagem bíblica de Marcos 4, 35-41, em que o Mestre de Nazaré acalma a tempestade que havia deixado os discípulos atordoados. O padre Claudio observa que o milagre mostra que Jesus é o Messias, mas não revela tudo acerca da identidade do Cristo, isto é, "a sua grande doação por nós até a Cruz". 

Isso porque, como frisa, é a Cruz que mostra quem é Jesus. Nesse sentido, o padre Claudio Pighin externa, ficar preocupado, muitas vezes, com o comportamento de alguns cristãos que identificam a própria fé exclusivamente centrada na busca de milagres. 

Para avançar no entendimento acerca da Palavra de Deus, o padre Claudio pondera que o Reino de Deus pregado por Jesus é para todos, e não apenas para um povo, como pensavam os discípulos da época, eles, israelitas, que imaginavam que Israel iria dominar os povos. Diante desse posicionamento de discípulos de fazer de Jesus exclusividade deles, surgiu, de repente, uma grande tempestade que atemorizou somente os apóstolos, enquanto que Jesus dormia tranquilamente, na sua fiel missão.

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Deus de todos

A incredulidade dos discípulos é que provoca essa situação angustiosa no mar. Mas, após ser acordado por eles, Jesus acalma as águas, por ser o verdadeiro Deus. Deus esse ainda incompreendido pelos discípulos que cochichavam entre si. "Com essa intervenção, Jesus revela que ir ao encontro dos pagãos é a vontade de Deus Pai, é manifestar que o amor de Deus é para todos, e não somente para um povo ou poucas pessoas escolhidas. O Mestre os repreende porque não têm fé. Aquele mínimo de fé para levar a testemunhar que Deus ama todo mundo. Desse jeito, mostram que ainda não conhecem o Mestre", ressalta o padre Claudio Pighin. 

"É caminhando com ele até o fim é que conseguirão conhecê-lo melhor, essa trajetória dos discípulos é também a nossa trajetória. Não podemos ser cristãos de um dia para o outro. Necessitamos de um percurso para construirmos a nossa vivência cristã, irmos ao encontro de todo mundo, sobretudo, dos mais esquecidos e mais afastados das nossas igrejas", conclui.

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