Nova geração de ararajubas é registrada em Belém pelo fotógrafo Mário Barila
A ave já foi considerada extinta nas matas paraenses
Famílias de ararajubas foram registradas pelo fotógrafo e ambientalista Mário Barila no viveiro do Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor-Bio) durante visita no Pará. Os registros foram feitos em uma ação de plantio de mudas de sumaúmas produzidas a partir da árvore que viveu por mais de 200 anos junto à Basílica da Nossa Senhora de Nazaré, em Belém.
As ararajubas são aves típicas da floresta amazônica brasileira com plumagem verde-amarela. Hoje, estima-se que existem cerca de 3 mil espécies espalhadas pelo Pará, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso e Rondônia. A ave tem papel importante na distribuição de sementes de mais de 15 tipos de árvores frutíferas, incluindo o açaizeiro. A ave já foi considerada extinta nas matas paraenses e, apesar de projetos de monitoramento das Ararajubas, sua população segue em declínio devido à destruição de seu habitat natural e comércio ilegal de aves.
As aves registradas por Barila foram reproduzidas em cativeiro pelo Projeto de Reintrodução e Monitoramento de Ararajubas, coordenado pelo biólogo Marcelo Vilarta, no viveiro do Instituto de Desenvolvimento Florestal (Ideflor-Bio). Cerca de 50 aves foram reintroduzidas pelo projeto no Parque Estadual Camilo Vianna, em Utinga (PA).
Tanto as fotos do plantio de sumaúmas, quanto os registros das ararajubas serão publicadas no livro de fotografias sobre a Amazônia do fotógrafo e ambientalista Mário Barila como parte do projeto Projeto Brasil Vivo, que também contará com uma exposição fotográfica em Belém e São Paulo.
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