Ministro Jader Filho visita empreendimento do Minha Casa, Minha Vida e anuncia retomada de obras

Neste sábado (04), o ministro das Cidades, Jader Filho, realizou visitas técnicas aos empreendimentos do programa Minha Casa, Minha Vida na Grande Belém. Ele esteve nos residenciais Viver Pratinha, em Belém, e Pouso do Aracanga, em Ananindeua, acompanhado do secretário municipal de Habitação, Hamilton Pinheiro Jr., do presidente da Câmara Municipal de Belém (CMB), John Wayne, e demais vereadores.

Durante a visita, o ministro anunciou a retomada das obras do Viver Pratinha, que conta com 768 unidades habitacionais do tipo apartamento. O local sofreu degradação devido ao tempo e a sucessivas ocupações irregulares, o que gerou a necessidade de reparos.

“Nós estamos com a previsão de que parte desses apartamentos, cerca de 256, sejam utilizados para abrigar funcionários que trabalharão na COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática). Isso ampliará a quantidade de leitos disponíveis para esse evento tão importante, que acontecerá aqui em nossa capital. A previsão de entrega é de 15 meses, embora estejamos tentando abreviar esse prazo. No entanto, garantimos que 256 apartamentos estarão prontos até novembro”, explicou Jader Filho.

A COP 30 ocorrerá em Belém entre os dias 10 e 21 de novembro de 2025, sendo um evento global de debate sobre mudanças climáticas.

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Para concluir as obras do Viver Pratinha, o Governo Federal investirá R$ 42 milhões. O empreendimento foi contratado em 2014, mas foi ocupado irregularmente em 2021. Em 2024, uma ação de reintegração de posse garantiu que a construção fosse retomada.

“Como o ministro já mencionou, o primeiro semestre do próximo ano é o prazo para a entrega das unidades habitacionais do Viver Pratinha, que beneficiarão cerca de 3 mil pessoas. Isso ajudará a reduzir o déficit habitacional em Belém e contribuirá para o desenvolvimento da área. Além das habitações, o projeto inclui tratamento de água e esgoto, o que beneficia toda a região”, afirmou o secretário Hamilton Pinheiro Jr.

O residencial destina-se às famílias da Faixa 1 do Minha Casa, Minha Vida, com renda mensal de até R$ 2.800. “Vamos acelerar e priorizar essas obras, pois as pessoas que moram de aluguel ou em áreas de risco têm urgência. Também precisamos ser ágeis para entregar essas unidades habitacionais, que já deveriam ter sido entregues”, enfatizou o ministro das Cidades.

O Viver Pratinha contará com 48 blocos de prédios de quatro andares, com quatro apartamentos por andar. Já no residencial Pouso do Aracanga, em Ananindeua, serão construídas 1.344 unidades habitacionais, com previsão de entrega para o final de 2025. As obras foram paralisadas após ocupação irregular até 2023, sendo retomadas com a suplementação de recursos para a adaptação do projeto e melhorias na infraestrutura do empreendimento.

“A paralisação das obras no Pouso do Aracanga ocorreu por falta de recursos, mas já fizemos a suplementação necessária para que o trabalho fosse retomado. Os apartamentos serão entregues até o final do ano, porque, como disse, o povo de Ananindeua também merece ter suas unidades habitacionais. Vamos retomar todas as obras no Pará para garantir que a população do estado seja atendida”, afirmou Jader Filho.

O ministro também aproveitou a oportunidade para falar sobre a ampliação do programa Minha Casa, Minha Vida. Agora, na Faixa 4 de execução, famílias com renda de R$ 8 mil a R$ 12 mil poderão adquirir imóveis no valor de até R$ 500 mil, com financiamento de até 420 meses (35 anos).

“Temos essa nova seleção em andamento, com diversas unidades já sendo construídas em Santarém e Altamira. Além disso, já estão em andamento as obras do Minha Casa, Minha Vida – Rural”, destacou o ministro.

“A orientação do presidente Lula é retomar as unidades habitacionais em todo o país. Quando assumimos o Ministério das Cidades, havia 87 mil unidades paralisadas, e já estamos retomando esses projetos pelo Brasil. Além de entregar as casas, estamos gerando empregos, renda e impulsionando a economia das cidades brasileiras”, concluiu Jader Filho.