Homilia: Bem-aventuranças ensinam a como enxergar a vida e o mundo, diz o padre Claudio Pighin
Religioso aborda que Jesus ensinou novos critérios para a busca pela verdadeira felicidade por parte da humanidade na Terra
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A partir da passagem da Bíblia em Lucas 6,17.20-26, em que se encontram as Bem-aventuranças ensinadas por Jesus Cristo à humanidade, o padre Claudio Pighin, diretor da Escola de Comunicação Papa Francisco, destaca, na Homilia deste final de semana, que esse pronunciamento do Cristo configura-se no roteiro para a busca da verdadeira felicidade. Com diz o padre, esse é o anseio de todos os seres humanos, “mas parece que os rumos das pessoas não garantem esse desejo, essa aspiração”.
”E, por isso, o ser humano se torna inquieto, agitado. A proclamação das Bem-aventuranças por parte de Jesus não é um projeto para tentar mudar de uma maneia prodigiosa a nossa sociedade. Não é assim, não. Nos oferece, no entanto, novos pontos de vista para entender a nossa realidade, nos ajudam a saber enxergar, a olhar diferentemente de como a sociedade nos propõe comumente”, diz o padre Claudio.
Discernimento
O que em geral diferencia as pessoas é a maneira de entender as coisas, pontua o padre. “Quantos problemas a respeito disso, porque cada cabeça tem uma sentença, como diz o ditado popular. Por isso, o Mestre nos ajuda a adquirir novos critérios, mais exaustivos, para abrir as nossas mentes e assim termos uma maior compreensão da nossa vida. É nisto que consiste o desafio da nossa vida, não se deixar levar de entender a vida de qualquer maneira, mas, sim, entrar na lógica do Mestre Jesus para vivermos a verdadeira felicidade”, enfatiza.
Felicidade essa bem diferente daquela proposta pela sociedade. Essa que está vinculada a Jesus Cristo fundamenta-se por um futuro de alegria em comunhão com Deus. Nesse sentido, o padre Claudio Pighin acredita que o padre Fausto, assassinado em 2011 nas Filipinas, por defender a causa do Reino de Deus e servir aos mais pobres, era uma pessoa feliz, “porque sabia que tudo isso lhe dava a comunhão plena com Deus”. A fé demonstrada por padre Fausto fundamenta o fato de ele não ter medo dos perigos desse mundo para testemunhar o projeto de Deus entre os cidadãos no mundo, e, por isso, tornou-se, como frisa o padre Claudio, um bem-aventurado.
Diante de muitas pessoas desejarem dispor de muitos bens materiais e prestígio, o padre Claudio Pighin destaca que esse comportamento, segundo a Palavra de Deus, fragiliza o ser humano e o afasta as possibilidades de percorrer os verdadeiros rumos da vida. “Longe dos projetos de Deus, o ser humano se ilude. O Evangelho vem em nosso socorro, convidando-nos a termos como alicerces da nossa felicidade o amor de Deus que vence tudo e abre os nossos horizontes”, finaliza.
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