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Vendedor Reinaldo Barreto fala sobre ônibus que 'queimam' paradas na Almirante Barroso

Reinaldo Barreto trabalha como vendedor de bombons em um ponto de ônibus localizado entre as travessas Pirajá e Perebebuí, no bairro do Marco, em Belém. Diariamente, ele presencia motoristas passando direto, sem parar para os usuários

O Liberal

Os relatos de ônibus que queimam paradas continuam em Belém. O vendedor ambulante Reinaldo Barreto, de 70 anos, trabalha em um ponto de ônibus entre as travessas Pirajá e Perebebuí, no bairro do Marco, em Belém. Neste trecho, segundo Reinaldo, é comum ônibus passarem direto, deixando a população esperando pelo próximo transporte.

Para quem depende do transporte público, essa situação causa diversos problemas, como atraso em seus compromissos. Para Reinaldo, a frota de ônibus foi reduzida e por isso, o problema cresceu mais nos últimos meses. "Isso é quase todo dia, as pessoas fazem sinal, mas alguns ônibus não param, passam direto. Reduziram a frota e ainda queimam a parada", fala.

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Reinaldo trabalha como vendedor ambulante há 32 anos e já perdeu a conta de quantas vezes presenciou motoristas que ignoram os passageiros nos pontos de espera pelo transporte público. Além disso, a demora dos transportes e a superlotação são outros problemas enfrentados pelos usuários.

O vendedor trabalha no período da manhã e tarde no local e descreve outras situações que presencia. "Os ônibus demoram demais, queimam as paradas e quando param, ainda estão lotados. Demoram duas horas para passar. Os idosos são os que mais sofrem com isso. A linha de Mosqueiro está muito ruim, são mais de duas horas para passar e alguns ainda passam direto", relata

Em nota, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros (Setransbel) informa que, a chamada "queima de parada" gera prejuízo tanto para o passageiro quanto para seus associados. "Visto que o custo da prestação do serviço é ressarcido exclusivamente pelo passageiro pagante, já que não há subsídios na tarifa", diz a nota.

A redação integrada de O Liberal procurou a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) para falar sobre o assunto, que em nota, informou que o órgão "orienta que o usuário do sistema de transporte coletivo por ônibus formalize denúncias de queima de parada nos canais de atendimento da autarquia". "No entanto, agentes de transporte da Semob intensificarão a fiscalização nesse perímetro da avenida Almirante Barroso. Mediante flagrante, o motorista será autuado", esclarece a Semob.

"Reclamações e denúncias, como queima de parada, podem ser formalizadas à Ouvidoria, pelo site da Semob (belem.pa.gov.br), pelo e-mail (ouvidoria.semob@cinbesa.com.br) ou pelo WhatsApp (91) 98415-4587, somente mensagem de texto. É necessário descrever a situação, informar hora e local do ocorrido e o código alfanumérico (localizado na lateral e na parte traseira do ônibus). Essas informações são importantes para que os agentes de transporte possam identificar a empresa e operadores, averiguar a denúncia e tomar as providências cabíveis", detalha, ainda, a nota da Semob.

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